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    segunda-feira, 16 de setembro de 2013

    VEJA COMO SÃO PRODUZIDOS OS PROCESSADORES


     Conheça o processo, curiosidades e explicações das próprias fabricantes a respeito dos mistérios que residem no interior dos cérebros dos computadores.


    Eles estão presentes em todos os desktops, notebooks, netbooks e muitos eletrônicos que já estão aderindo à inteligência avançada para processamento de dados. Sim, estamos falando dos processadores, os responsáveis pela mágica que move o mundo de diversas formas.
    Apesar de conhecermos um pouco sobre eles, o máximo que temos noção diz respeito à velocidade, ao modelo comercial, socket e detalhes que realmente são de alguma forma úteis no cotidiano. No entanto, como será que as fabricantes desenvolvem tais componentes? De onde vem o material utilizado para a construção de uma CPU? Quantas pequenas peças tem um processador?
    Estas e outras perguntas serão respondidas neste artigo, que visa mostrar a alta complexidade da fabricação dos processadores, através da simplicidade das imagens, vídeos e respostas rápidas que preparamos para você. No entanto, antes de entrar nesses méritos, vale uma retrospectiva e uma observação especial nas curiosidades destes cérebros digitais.

    Curiosidades

     

    Os átomos dos computadores

    Você já deve conhecer o átomo. A menor partícula da matéria. Os processadores também possuem átomos, porém na construção dos processadores os cientistas não conseguem manipular elementos tão ínfimos. Sendo assim, o que consideramos como átomos são os transistores, pequenos componentes presentes em quaisquer aparelhos eletrônicos.
    Basicamente, os transistores são os únicos componentes inteligentes na eletrônica (considerando apenas os de funções básicas). A diferença entre eles e os resistores, capacitores e indutores, está na tarefa executada. Enquanto os demais itens manipulam a energia elétrica de forma simples, os transistores aproveitam-na para funcionar como interruptores e amplificadores.

    Transistor de 32nm
    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Apesar da complexidade do parágrafo acima, o importante é saber que quando em conjunto, muitos transistores podem realizar tarefas complexas (execução de aplicativos e jogos avançados). E é justamente por isso que eles existem em abundância nos processadores. Como você percebeu em nosso infográfico, os primeiros processadores já contavam com milhares de transistores. Os mais evoluídos passaram para os milhões. E os atuais chegam a bilhões.
    E como cabe tudo isso dentro de um espaço tão pequeno? Bom, imagine o seguinte: se em uma caixa de fósforos podemos colocar 20 palitos grandes, na mesma caixa poderíamos colocar o dobro de palitos com a metade do tamanho. Assim acontece com os transistores, para colocar mais deles em um mesmo espaço, as fabricantes reduzem o tamanho. Aliás, reduzem muito!


    A diminuição de tamanho é tão grande que nem sequer podemos ver a olho nu um transistor. Eles alcançam a casa das dezenas de nanômetro, ou seja, muito mais fino que um fio de cabelo. No entanto, não é só pelo tamanho que consideram os transistores como átomos dos processadores, mas principalmente pela função realizada. Assim como os átomos são fundamentais para quaisquer seres vivos, os transistores são essenciais para o funcionamento das CPUs.
    Outro aspecto importante a comentar está relacionado ao formato. Enquanto um transistor comum, em geral, tem formato quadrado e três “pernas”, os transistores construídos com nanotecnologia perdem esta característica, parecendo-se muito mais com partículas.

     

    A primeira etapa: diagrama dos circuitos

    Antes de começar a fabricação dos processadores, os projetistas e engenheiros criam o diagrama de circuitos. Este diagrama é uma espécie de desenho que vai determinar que peça ficará em determinada posição dentro de uma CPU. Tal tarefa exige conhecimento avançado, tanto sobre os componentes existentes para a fabricação quanto sobre as tecnologias que poderão ser utilizadas.

    Parte da diagramação de circuitos
    Fonte da imagem: divulgação/AMD

    A diagramação dos circuitos é construída em diversos locais de maneira colaborativa. Muitos estudiosos sugerem opções para a geração de um diagrama funcional e que possa oferecer alternativas mais eficientes e viáveis. Nesta primeira etapa surge a arquitetura dos processadores.
    Através de muita análise, os engenheiros decidem a quantidade de memória cache, os níveis de memória, a frequência, os padrões da CPU e detalhes específicos quanto ao modo como o chip principal vai utilizar a memória cache. Claro que, a diagramação vai muito além e em geral é um processo longo. Os engenheiros precisam planejar com muita antecedência a CPU, pois ela será comercializada alguns meses (ou até um ano) depois.

     

    Começa a fabricação: da areia para o chip

    Você já reparou na quantidade de areia que existe em uma praia? Então, ela não serve apenas para fazer castelinhos, pois também tem utilidade na fabricação dos processadores. É isso mesmo: a areia é o fundamento de uma CPU e, evidentemente, após muitas transformações ela passa a ser um elemento inteligente no seu computador.
    A areia tem em sua constituição 25% de silício, que por sinal é o segundo elemento mais abundante em nosso planeta. E aí é que está o segredo dos processadores. A areia, propriamente dita, não serve para a construção, no entanto o silício é um cristal excelente.

    O material básico para os processadores
    Fonte da imagem: divulgação/Wikimedia Commons

    De onde a areia é retirada? Nenhuma fabricante relata exatamente o local de obtenção, pois nem sempre elas buscam exatamente areia comum. Segundo informação da Intel, a matéria-prima de onde retiram o silício é o quartzo. Este mineral é rico em dióxido de silício (SiO2), material que realmente é a base de tudo.
    Não seria possível construir com outro elemento? Com certeza! Inclusive existem transistores constituídos de outros elementos químicos (como o Gálio, por exemplo). Todavia, as indústrias, geralmente, optam pelo silício justamente pelo baixo custo e devido à abundância deste elemento.

     

    O silício em seu estado mais puro

    Para construir um processador não basta pegar um pouco de areia e apenas extrair o silício. A fabricação de uma CPU exige um nível de pureza perfeito, algo em torno de 99,9999999%. Isso quer dizer que a cada 1 bilhão de átomos, somente um não pode ser de silício. O silício é purificado em múltiplas etapas, para garantir que ele atinja a qualidade máxima.

    Processo para obter o lingote
    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Este processo de purificação é realizado através do derretimento do silício. Após atingir uma temperatura de altíssimo nível (superior ao nível de fusão), as impurezas deixam o silício isolado, de modo que o material esteja em sua forma mais natural. Ao realizar esta etapa, as fabricantes costumam criar um grande lingote (uma espécie de cilindro).

     

    Wafers: o processador começa a tomar forma

    Um lingote costuma pesar em média 100 kg, no entanto este cilindro não tem utilidade com o tamanho avantajado. Sendo assim, é preciso cortar o lingote em fatias, de modo que se obtenham pequenos discos de espessura reduzida (algo em torno de 1 mm).

    Fatiando o lingote
    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Estes discos também são conhecidos como wafers. Eles possuem uma estrutura química perfeita e é onde os transistores serão encaixados posteriormente. Apesar de serem muito finos, eles não são muito pequenos. O tamanho varia conforme a fabricante, a Intel, por exemplo, utiliza wafers com 30 cm de diâmetro.
    Segundo a Intel, a estratégia de utilizar discos maiores é útil para reduzir os custos de produção. Até porque, as duas maiores fabricantes de processadores (AMD e Intel) compram os wafers prontos. Após o corte dos wafers é necessário polir a superfície para obter faces tão brilhosas quanto um espelho.

     

    Entrando nas “salas limpas”

    Antes de dar continuidade ao nosso processo de construção, precisamos nos localizar. Tendo os wafers prontos, as fabricantes não podem deixar que nenhuma partícula de poeira chegue perto deles. Para isto é preciso ter um ambiente com higienização perfeita. Conhecidos como “salas limpas”, os laboratórios para fabricação de processadores são até 10 mil vezes mais limpos do que uma sala de cirurgia.
    Roupas especiais para trabalhar nas salas limpas
    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Para trabalhar em um ambiente como este é preciso utilizar trajes especiais. Os trajes são tão complexos que até mesmo os funcionários das fabricantes levam alguns minutos para vestir todos os acessórios apropriados para evitar contato com os wafers.

     

    Inserindo o desenho no wafer

    Agora que os discos de silício estão em um ambiente apropriado, é necessário aplicar o processo foto-litográfico. Este processo é que vai determinar o “desenho” principal do processador. Para a realização deste passo, as fabricantes aplicam um material foto-resistente ao wafer (o material varia conforme a empresa, a AMD demonstra com um material de cor vermelha, a Intel com um de cor azul).

    Material foto-resistivo aplicado ao wafer
    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Depois é aplicado luz ultravioleta para realizar a transferência do diagrama de circuitos (aquele comentado no começo do texto) para o wafer. A luz incide sobre o circuito (em tamanho grande), o qual reflete o desenho em uma lente. Esta lente vai diminuir o tamanho do circuito, possibilitando que a escala seja reduzida com perfeição para o tamanho necessário. Por fim, a luz refletida pela lente sobre o wafer fica gravada e pode-se dar continuidade ao processo.

    O desenho aplicado ao wafer
    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    As partes que foram expostas a luz ficam maleáveis e então são removidas por um fluído. As instruções transferidas podem ser usadas como um molde. As estruturas agora podem receber todos os minúsculos transistores.

     

    Wafers prontos: hora de jogar os átomos

    Depois que os wafers foram preparados, eles vão para um estágio onde as propriedades elétricas básicas dos transistores serão inseridas. Aproveitando a característica de semicondutor do silício, as fabricantes alteram a condutividade do elemento através da dopagem. Assim que os átomos estão dopados, eles podem ser “jogados” na estrutura do wafer.

    Jogando átomos no wafer
    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Inicialmente, os átomos (carregados negativamente e positivamente, também conhecidos como íons) são distribuídos de maneira desordenada. No entanto, ao aplicar altas temperaturas, os átomos dopados ficam flexíveis e então adotam uma posição fixa na estrutura atômica.

     

    Ligando tudo

    Como cada estágio é realizado em uma parte diferente da fábrica, algumas partículas de poeira podem ficar sobre o processador. Sendo assim, antes de proceder é preciso limpar a sujeira depositada sobre o circuito.
    Agora passamos ao próximo estágio da fabricação, em que o cobre é introduzido no processador. No entanto, antes de aplicar este elemento, uma camada de proteção é adicionada (a qual previne curtos-circuitos).

     

    Cobre

    Agora sim o cobre pode ser adicionado na estrutura do processador. Ele servirá para ligar bilhões de transistores. O cobre vai preencher os espaços que ficaram sobrando no wafer. Depois que tudo está devidamente ligado, temos circuitos integrados que vão agir em conjunto. Como a quantidade de cobre é adicionada em excesso, é preciso removê-la para que o wafer continue com a mesma espessura.

    Depositando cobre
    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Detalhe: desde o começo da fabricação até a etapa atual, todas as etapas são acompanhadas com o auxílio de um microscópio de alta qualidade. Assim, os engenheiros visualizam as mínimas partes de cada transistor individualmente, o que garante a perfeição nos componentes internos do processador.
    O processo para a criação de um wafer leva cerca de dois meses. No entanto, como um wafer comporta muitos chips, as fabricantes conseguem milhares de processadores em cada remessa de produção.

     

    O último passo: o processador como conhecemos

    Finalmente, um número absurdo de contatos é adicionado a parte contrária do wafer. O wafer será cortado em diversas partes para gerar vários processadores. No entanto, cada pedaço do wafer não é uma CPU, mas apenas um die – nome dado ao circuito principal.
    O die é “colado” sobre uma base metálica, também conhecida como substrate. O substrate é a parte de baixo do processador e será a responsável por interligar os circuitos internos da CPU com os componentes da placa-mãe. Esta ligação é realizadas através de pinos metálicos – os quais serão encaixados no socket.

    Etapa final
    Fonte da imagem: divulgação/Intel

    Outro componente semelhante a uma chapa metálica é colocado em cima do die. Este item é conhecido como heatspreader (espalhador de calor) e servirá como um dissipador. É no heatspreader que serão adicionados a logo da fabricante, o modelo do processador e futuramente será o local para aplicação da pasta térmica.

     

    O processador chega a uma loja perto de você

    Depois de juntar os três itens principais, o processador será testado mais uma vez – durante o processo de fabricação ele já foi testado diversas vezes. Caso os testes indiquem que tudo está normal, o produto será embalado.
    O processador como você conhece...
    Fonte da imagem: divulgação/AMD

    Evidentemente, até este processo segue padrões rígidos, afinal todas as CPUs devem chegar com o mesmo padrão de qualidade até o consumidor. Muitos produtos serão enviados diretamente para montadoras, as quais já firmaram contratos prévios com as fabricantes. Outros serão encaixotados para a venda em lojas de informática.

     

    Pronto para fabricar o seu?

    Basicamente o processo de fabricação consiste nos passos apresentados neste artigo. É claro que não abordamos a inserção da memória cache, a fabricação dos transistores e adição de diversos componentes que vão nas CPUs.
    Todavia, as próprias fabricantes não revelam muito sobre este assunto, justamente porque não veem necessidade de que os consumidores obtenham tais informações – além de que isto pode ajudar a cópia de métodos por parte das concorrentes.
    O que você achou sobre este artigo? Tem alguma informação para adicionar? Compartilhe seu conhecimento conosco e os demais usuários!

    Fonte: www.tecmundo.com.br
    Publicado por Celso Mauricio em 16 de Setembro de 2013   

    sábado, 14 de setembro de 2013

    HD EXTERNO É A SOLUÇÃO

    Cuidados na utilização e na conservação.

     

     O HD externo do seu computador não é o HD do seu micro. Mas, por isso mesmo, é preciso que haja cuidados especiais em sua utilização e conservação, já que, de certa forma, ele fica mais exposto do que o HD interno da sua máquina.
    O HD externo é uma ótima alternativa para o "problema" que está começando a ficar popular no Brasil: a falta de espaços em computadores. Hds externos são discos que ficam fora do computador e têm alta capacidade de armazenamento, chegando a alcançar até 2 terabytes (o equivalente a 2 mil gigabytes).

    As alternativas para um HD
    Só que a imensidão de espaço traz outros problemas, como a necessidade de organização. Usar um HD externo "gigante" requer uma mudança de hábitos digitais. Para uma família, o disco rígido passa a ser a central de dados da casa, que se conecta a - e alivia - todos os computadores e dispositivos, como câmeras e celulares. E guarda as informações de backup de todas as máquinas.
    O ideal é que esse HD externo central não seja transportado para lá e para cá. Em primeiro lugar porque pode sofrer danos se cair ou levar uma batida forte. Em segundo porque, se for perdido, também serão perdidas as informações nele contidas. E isto pode significar o backup de computadores inteiros.
    Para escolher o seu HD, perceba quais são as suas necessidades. Quem precisa transportar arquivos pesados deve optar por um HD externo portátil, que serve como um pen drive "gigante", com capacidade de até 320 gigabytes (GB). Enquanto os HDs são discos de metal "encapados" por uma fita magnética (que grava os dados), os pen drives usam a chamada memória flash, um chip regravável (que ocupa bem menos espaço).

    Cuidados com o equipamento
    Utilizar ou carregar discos rígidos é algo bem mais delicado do que levar pen drives ou cartões de memória, usados principalmente em câmeras digitais e celulares.
    Alguns cuidados devem ser levados em consideração, tanto no caso dos portáteis quanto nos "de mesa", os gigantões com maior capacidade de armazenamento. A principal preocupação é nunca tocar ou mover o HD externo enquanto ele estiver em uso. Há um disco rodando em alta velocidade e qualquer saída de eixo pode causar danos.
    Também não é recomendado deixar o HD ao lado de televisores de tubo ou eletrodomésticos motorizados, como liquidificadores. A interferência eletromagnética pode danificar o disco e os arquivos. Molhar e expor ao calor, obviamente, é proibido.
    As empresas fabricantes de discos rígidos apostam exatamente nessa conta individual, de que não seja possível emprestar um HD externo como seria feito com um pen drive, por exemplo. Muitos donos não permitem que outras pessoas mexam em seu HD externo. E não deixam de ter razão, afinal, dispositivos de memória portátil necessitam de cuidados para mantê-los funcionando bem e para evitar possíveis problemas.
    A memória externa é geralmente usada, além de backup, para ampliar a capacidade da máquina. Os HDs externos vão além do transporte de informações, devido à variedade de modelos e funcionalidades.



    Devido ao fato destes dispositivos terem uma parte mecânica, um dos principais fatores que pode ocasionar perda de dados de um HD portátil é a queda. Um tombo pode ser fatal, especialmente quando o produto está em operação, já que os discos trabalham numa velocidade de 5.400 ou 7.200 rotações por minuto.
    Além do cuidado para não deixar o equipamento cair, um método funcional para garantir a segurança das informações em HDs externos é adquirir um produto com criptografia e/ou com leitor biométrico (de impressão digital). A criptografia codifica os arquivos e a biometria libera o acesso ao conteúdo armazenado apenas aos usuários cadastrados.
    Desta forma, somente as pessoas autorizadas terão acesso ao dispositivo e ao conteúdo gravado nele. Isto se você quiser emprestar seu HD, não é? Ou então, se tiver conteúdo que não queira que seus filhos tenham acesso, por exemplo.
    Outro importante lembrete: como todo sistema de informática, a água é um inimigo, então não deixe líquidos de nenhuma natureza cair sobre o dispositivo.

    Dicas para a hora da compra
    1 – Defina a capacidade do produto de acordo com quanto você quer ou pode precisar. Além de considerar os arquivos que já tem, é interessante fazer uma estimativa de quanto será gasto nos próximos um ou dois anos, recomendam especialistas.
    3 – Fique atento às taxas de leitura e gravação do HD externo; quanto mais altas, melhor. Isso significa menos tempo para transferir arquivos ou acessar os dados já armazenados.
    4 – Lembre-se de que o dispositivo é sensível e não resiste a quedas como um pen drive, por exemplo. Um impacto mais forte pode simplesmente estragar o HD externo. Se for o caso, opte por um modelo com sistemas de proteção, como amortecedores ou revestimento reforçado, ou adquira também um caso de proteção.

    Qual a vida útil média de um HD interno e externo?





    Primeiramente já foi compriovado que os maiores INIMIGOS dos HDs, pela ordem, são: 
    1) Problemas na rede elétrica 
    2) Falta de aterramento elétrico
    3) Dispositivo de proteção como Filtros de linha, Estabilizadores – são MUITOS – e No-breaks de má qualidade) 
    4) Fonte de baixa potência ou de má qualidade – são MUITAS 
    5) E os UCFI – Usuários Curiosos e Funções de Informática – esses então, estão em toda parte.
     

    HDs são classificados para durarem, ou seja, apresentar os primeiros problemas num determinado período em horas, que na linguagem técnica é conhecido por MTTF (Mean Time To Failures ou Tempo médio para apresentar falhas), também conhecido por MTBF (Mean Time Between Failures ou Tempo médio entre falhas). Portanto, termo que se refere ao tempo médio para falhas, que é uma especificação padrão mundial para equipamentos de informática, mais precisamente para os dispositivos utilizados nos computadores – para os HDs, por exemplo. Este modelo de HD do link ( https://www.kabum.com.br/cgi-local/kabum3/produtos/descricao.cgi?id=01:01:15:33:178 ), por exemplo, possuem um MTTF de “100 mil horas” para apresentar as primeiras falhas. Esta técnica conhecida por “MTBF” não tem nada à ver com o tempo de vida útil do dispositivo, ou seja, com o tempo de durabilidade do referido dispositivo. O MTBF de um HD, por exemplo, indica que o HD de boa qualidade pode chegar até “100 mil horas” (ou mais) de amostragens técnicas sem apresentar alguma falha. Aliás, todos os HDs modernos são de ótima qualidade pois, caso contrário, sua vida será bem curta comercialmente. Mais informações sobre o assunto “MTBF” neste link abaixo:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/MTBF 


    Fontes:
    http://www.magazineluiza.com.br
    http://www.tecmundo.com.br

    Publicado por Celso Mauricio em 14 de Setembro de 2013   



    segunda-feira, 19 de agosto de 2013

    COMO FUNCIONA UM PENDRIVE?

    Como funciona um pendrive?

    Todo mundo tem, todo mundo usa, mas poucas pessoas sabem o que acontece sob a capa de plástico que reveste o pendrive.
    Encontrar alguém que não saiba o que é um pendrive hoje é quase tão difícil quanto alguém que não conheça o Sílvio Santos. Exageros à parte, os pen drives são tão populares que é difícil acreditar que ninguém tenha pensado neles antes do temidos disquetes e seus estonteantes 2 MB de armazenamento. Apesar de estar no bolso, na bolsa, no pescoço, mala e em todos os lugares, nem todos sabem como funciona uma das maravilhas do mundo da informática. Para desvendar este mito, hoje você vai conhecer um pouco sobre a história, funcionamento e formas de aprimorar e dicas para não cair no truque do pendrive de etiqueta.
    Era uma vez...
    A história do pendrive é bem curta e teve início no ano 2000. Já a da memória flash, que é a utilizada nestes dispositivos, começou em 1980 com a Toshiba. Os primeiros modelos de pendrive foram fabricados pela Trek Technology em conjunto com a IBM, e eram chamados de DiskOnKey. A capacidade de armazenamento dos primeiros pendrives começou em 8 MB, o que era muito para época, tendo em vista que os disquetes armazenavam no máximo 2,88 MB. O tempo foi passando e, dos míseros 8 MB, chegamos a pendrives com 64 GB ou mais em menos de dez anos de história.
    A evolução da memória e armazenamento
    O que faz dele um fenômeno?
    Ninguém duvida que os pendrives sejam fenômenos de venda em todos os lugares do mundo. Mas, o que faz deles tão populares? A resposta pode estar em uma palavra: energia. Parece estranho, mas um dos fatores que contribuiu para o boom deste tipo de dispositivo é a não necessidade de energia para manter os dados armazenados, e continuar sendo muito seguro e estável – ao contrário dos disquetes.

    O princípio é parecido com o de alguns celulares mais antigos, por exemplo. Eles armazenam  configurações como hora e data, mas quando retiramos a bateria – deixamos de fornecer energia – estes dados são perdidos. Isso não acontece nos pendrives, pois se nenhum acidente ocorrer, os dados sempre estarão lá.
    Disquetes já eram
    Os pendrives também são conhecidos por USB Flash Drives, pois utilizam uma memória flash como modo de armazenamento. Uma das vantagens desse tipo de memória para as demais é o fato de ela ser eletrônica e não magnética – como eram os disquetes -, dessa maneira os dados gravados dificilmente se perdem caso haja interferências de campos magnéticos.
    Simplificando, os pendrives possuem um chip gravável e regravável e o processo de armazenamento se dá por meio de elétrons que ao receberem carga positiva se tornam um número 1 e, ao perder em carga, se transformam em 0. É o famoso código binário em ação. Além de ser seguro, pequeno e fácil de usar, outro fator que faz dos pendrives verdadeiros sucessos de venda é a possibilidade de encontrar modelos muito loucos.
    Do computador para o bolso
    USB e fama
    Além de ter todos aqueles atributos, os pendrives também fazem sucesso por terem adotado a famosa entrada USB com porta de comunicação. Esse tipo de conexão foi desenvolvido com o intuito de tornar a comunicação do computador com outros dispositivos mais rápida.
    Outra função da adoção e massificação da porta USB foi para tentar padronizar as entradas dos computadores. Desta forma, com o tempo elas acabaram se tornando mais populares que os próprios leitores de CDs, justamente por permitirem a conexão de vários dispositivos com a máquina, não somente para a leitura de dados.Pega na mentira!
    Por terem se tornado “pop stars”, os pendrives estão constantemente na mira de falsificadores e, junto a outros equipamentos eletrônicos – celulares e MP3 players –, são a “menina dos olhos” dos xing-lings de plantão. As marcas líderes deste mercado como a Kingston, SanDisk, HP e Memorex, por exemplo, são as que mais sofrem com falsificações.
    O pior é que as falsificações estão ficando a cada dia mais perfeitas, dessa maneira é difícil para o consumidor saber quando está comprando gato por lebre. Por isso, a Kingston, por exemplo, disponibiliza ao seu consumidor um site para identificar pendrives falsos. Você pode saber mais sobre este assunto acessando o artigo “Como detectar se o pendrive ou o módulo de memória são falsos?”.
    Cuidado com os descontos
    256 GB por R$1,99?
    Um dos golpes mais comuns pregados por pendrives xing-lings é vender uma capacidade de armazenamento muito maior do ele possui realmente. É o caso do pendrive de etiqueta, ou seja, você compra um dispositivo com 4 GB na etiqueta, mas na verdade ele tem, por exemplo, 1 GB ou até menos. Isso acontece com muita frequência quando o consumidor vai atrás exclusivamente do preço e se esquece da qualidade. Por isso, desconfie de pendrives com alto valor de armazenamento e com valor muito baixo, pois certamente você vai cair em uma fria.
    Como funciona um pendrive?
    O pendrive é o queridinho dos usuários que precisam transportar arquivos de um lado para o outro. Em primeiro lugar por ser seguro e também, atualmente, acessível. Com uma história recente, mas com muito desenvolvimento, hoje ele reina soberano nos bolsos e portas USB pelo mundo afora. Contudo, apesar de o pendrive estar em evidência, os fabricantes nunca deixam de inovar  e criar novos formatos, para que capacidades e melhorias são adicionadas ao dispositivo. Se você quiser saber tudo sobre o mundo dos pendrives, não deixe de ler mais artigos sobre esse assunto na nossa área de Tecnologia.

    Fonte: www.tecmundo.com.br
    Publicado por Celso Mauricio em 18 de Agosto de 2013  

    sexta-feira, 16 de agosto de 2013

    APRENDA A IDENTIFICAR E SAIBA COMO REMOVER VÍRUS DO FACEBOOK


    Aprenda a identificar e saiba como remover vírus do Facebook










    Todos os dias são criados novos golpes no Facebook, cujo objetivo é gerar likes ( curtidas ) ganhar novos seguidores para páginas e perfis, invasão de contas do Facebook, e até de outras redes, assim como roubar senhas de sites bancários ou de cartões de créditos.

    Saber o que fazer quando for infectado por algum vírus é muito importante, e embora seja um tanto trabalhoso, não é nenhum bicho de sete cabeças.

    Como meu Facebook pegou vírus?

    Apesar dos golpes usarem iscas diferentes o esquema normalmente é o mesmo e provavelmente você pegou o vírus clicando em um link ou aceitando algum aplicativo - app - malicioso e é bem provável que tenha se esquecido e diga... mas eu não cliquei em nada, juro. Acredite, nenhum virus do Facebook é instalado sem que se tenha sido instalado pelo usuário, seja de forma direta ou indireta. Se ele está lá é porque você ou alguém que usa o seu PC o colocou lá.

    Iscas de vírus de Facebook  mais comuns:


    Aprenda a mudar a cor do seu Facebook
    Veja e descubra quem visitou o seu perfil
    Veja fotos bloqueadas
    Mude a cor da letra do seu Facebook
    veja quem está online
    Coloque botão não curti - deslike 
    Instale um plugin para ver o vídeo

    Como identificar se um Facebook está com vírus:

    Normalmente os sintomas de um Facebook infectado são:

    • Meu Facebook está publicando mensagens em meu nome sem eu saber
    • Meu Facebook está seguindo e curtindo páginas sem eu saber
    • Estou recebendo links de Span no meu Facebook
    • Meu Facebook está cheio de propagandas
    • Meu Facebook ficou maluco
    • Meu Facebook está abrindo páginas estranhas de outros sites

    Os vírus de vídeos são os mais usados hoje em dia. E funcionam da seguinte forma: 
    • Um amigo infectado posta uma publicação com o vídeo, normalmente polêmico ou chocante. 
    • Ao clicar para assistir o vídeo, a vitima é redirecionada para uma nova página FALSA do Facebook ( olhar o endereço na barra do navegador é essencial nesses casos) 
    • Nessa página é pedido fazer Login do Facebook novamente, 
    • A página pede para curtir, adicionar e ou autorizar um aplicativo para poder ver o vídeo. 
    • Ao clicar no vídeo, é pedido para se instalar, usando uma frase do tipo "É necessário a instalação de uma atualização de segurança para a visualização do vídeo" . 
    • Ao clicar em ok e instalar a atualização o PC fará o download do arquivo malicioso e instalará extensões no navegador.

    Como foi instalado um app no Facebook, dando ao mesmo o poder de publicar no nome da vitima, é disparado, sem a vitima fazer nada, uma porção de Spans visando pegar mais vitimas entre seus amigos.

    Como remover os vírus do Facebook:


    Faça o seguinte:

    1- Olhe os app instalados no seu Facebook e retire todos os que você tem certeza que não usa, ou mesmo não use mais. Para isso vá em: http://www.facebook.com/settings?tab=applications ou use o caminho: Configurações da conta - aplicativos.

    Como remover aplicativos com vírus no Facebook


    2 - Vá nas extensões do seu navegador e retire as extensões que você não use, e principalmente as que tiverem os nomes : "Chrome Service Pack" ( no Chrome) “Mozilla Service Pack” ( no Firefox) ou algo como hacnainihjioklmpbekefnmgolokjlfp. Pode estar com outros nomes.

    Como acessar e desinstalar as extensões do navegador:


     Lembre-se, nessa parte podem existir muitas outras com nomes diferentes.

    No Chrome : Digite na barra de endereços: chrome://extensions/ ou use o caminho: Personalizar e controlar o Google Chrome - Ferramentas - Extensões- localize a extensão suspeita e a delete clicando na lixeira.

    Como remover extensões com vírus no Chrome

    No Mozilla Firefox: Vá no botão superior direito escrito Firefox-Complementos -Extensão. Após remover a extensão maliciosa reinicie o Firefox.

    Como remover extensões com vírus no Mozilla Firefox


    3 - No seu PC, vá nos seu Painel de controle e acesse o 'Adicionar e remover Programas" ( Windows XP ) ou 'Programas e recursos" no Windows 7 e remova Toolbars estranhas, ou com os nomes: "Chrome service pack", "mozilla service pack", "facebook update"  "fbsecpack2.9"

    Lembre-se, nessa parte, acima descrita, podem existir muitas outras com nomes diferentes.

    4- Faça limpeza de cache e Cookies dos navegadores, o que pode ser feito usando o programa Ccleaner ( encontrado no Baixaki- http://www.baixaki.com.br/download/ccleaner.htm ) ou diretamente nos navegadores:

    Como limpar o cache e cookie diretamente do Navegador. 


    Chrome: use o atalho CTRL + H Limpar dados de Navegação;
    Mozilla Firefox use o atalho Ctrl + Shift + Delete

    5- Faça varredura de seu PC usando o MalwareBytes Anti-malware (tem no Baixaki http://www.baixaki.com.br/download/malwarebytes-anti-malware.htm )

    6- troque sua senha do Facebook e email para maior segurança.
     
     
     
    Fonte: Estimulanet
    Fonte: http://www.radar830.com.br
     
    Publicado por Celso Mauricio em 16 de Agosto de 2013  

    quinta-feira, 15 de agosto de 2013

    QUAL A MELHOR TV: PLASMA OU LED?

    Qual a melhor TV: plasma ou LED? [infográfico]

    Saiba quais são os principais pontos positivos de cada um dos tipos de tela e faça a sua escolha.


    Qual é a TV ideal para você? Modelos de aparelhos existem aos montes no mercado e, devido às grandes diferenças de configurações e opções, é natural que o consumidor fique em dúvida antes de levar uma tela nova para casa. Com preços e características tão distintas, é importante pesquisar bem antes de decidir qual TV ocupará um lugar de destaque no centro da sua sala.
    As telas de plasma e LED igualmente possuem seus pontos positivos e negativos. A escolha de qual opção você deseja comprar depende muito do seu perfil de consumidor, do tamanho da tela que você procura e do principal uso que você fará do aparelho, uma vez que há opções atraentes em cada uma das categorias.
    O infográfico acima mostra, em linhas gerais, quais são as principais características de cada um dos tipos de tela. Se você quiser saber mais detalhes, vale a pena conferir os artigos “O que deve ser levado em consideração antes de comprar uma HDTV”, “Como acertar na escolha da sua televisão nova” e “A bíblia da televisão”.
    Design: Tim Trauer e Homero Meyer. Ilustração: Homero Meyer.

    Fonte: www.tecmundo.com.br
    Publicado por Celso Mauricio em 16 de Agosto de 2013 

    COMO ACERTAR NA ESCOLHA DA SUA TELEVISÃO NOVA

    Como acertar na escolha da sua televisão nova

    Não leve mico para casa. Fique esperto na hora de comprar televisores digitais.

    O Natal e o 13º estão chegando e, com eles, começam a aparecer as promoções miraculosas de aparelhos eletrônicos. Aquela graninha a mais que recebemos no final do ano é um ótimo motivo para nos animarmos a comprar uma TV nova. Mas é preciso tomar cuidado na hora de adquirir seu novo brinquedinho, pois existem vários tipos diferentes de produtos, que atendem a gostos, necessidades e, principalmente, bolsos diferentes.
    Para você não cair no conto do vigário, fizemos este pequeno guia. Assim, você não se perde em meio a siglas estranhas, nomes bizarros e produtos — para não faltar com a educação — vagabundos. Mas, obviamente não adianta citarmos aqui determinado modelo ou marca de equipamento, pois o que é bom para alguns, pode ser uma péssima idéia para outros.

    Custo X Benefício
    A primeira coisa a ser levada em conta é quanto dinheiro você tem ao seu dispor para gastar, pois os preços de TVs novas variam muito. Se você pensa em comprar uma televisão gigante de tela plana e finíssima para montar um home theater, vá preparando o cartão de crédito, pois não vai ser barato.
    Em contrapartida, existe uma oferta grande de produtos mais em conta, para quem não quer ou não pode comprar nada cujo preço esteja além da casa das centenas. Mas tenha muito cuidado quando for gastar seu precioso dinheiro com equipamentos eletrônicos muito baratos. Se uma televisão se diz igual a outro modelo muito mais caro, não é necessariamente mentira, mas o fabricante pode ter economizado demais em certos quesitos para poder concorrer com os gigantes.
    Qual é o seu perfil?

    O bom e velho tubo de imagem ainda tem espaço no mercado. 
    Atualmente existem vários tipos de tecnologia disponíveis para as televisões. O mais antigo de todos, o bom e velho tubo de imagem, ou CRT (veja definição posteriormente neste artigo), que teve modernizações para poder competir com os padrões mais recentes, ainda povoa a maioria das residências brasileiras. Hoje, você pode comprar televisores CRT grandes e com tela plana a preços muito baixos.
    Para quem só assiste o telejornal à noite e o futebol de sábado, as televisões CRT ainda são a opção indicada. Os fãs de seriados e filmes não precisam se desesperar, pois existem aparelhos conversores de sinal digital que tornam possível a utilização de TVs de CRT no novo padrão. A imagem não terá uma qualidade tão boa quanto a produzida por uma televisão preparada para isso, mas mesmo assim já haverá uma melhora significativa.
    As televisões digitais possuem duas tecnologias, a LCD e a de Plasma. Falaremos das diferenças entre as duas mais adiante. No momento, vamos nos ater às características comuns e mais importantes dos dois tipos.

    Capacidade de sobra
    O item mais importante das televisões digitais é a capacidade de exibição. Quanto maior, melhor. Antes de comprar uma televisão desse tipo, procure os adesivos e informações impressas na TV, no manual ou mesmo pesquise na internet em busca de informações detalhadas. Geralmente há impressa uma informação do tipo “1080p Full HD”. O “1080” é justamente o número de linhas horizontais que a TV pode exibir. Esse número também pode ser chamado de “resolução”.
    Esse texto impresso significa uma televisão com ótima resolução.
    No Brasil, apesar da grande capacidade do padrão digital, o sinal transmitido ainda está longe de chegar às 1000 linhas. Portanto, se você pretende assistir TV aberta ou alugar um DVD comum, comprar uma televisão muito avançada ainda é um luxo desnecessário. Já se você pretende assistir a filmes nos novos padrões HD-DVD e Blu-ray, uma televisão com capacidade de 1080 linhas vale a pena.

    Conexões
    Não adianta você ter uma televisão potente se a comunicação entre ela e o restante do equipamento é feita com cabos ultrapassados. Eles contam muito na hora de produzir imagens cristalinas e som de alta fidelidade. As televisões de LCD e Plasma costumam vir com vários tipos de conectores, mas o recomendável para que não haja perdas de qualidade é o HDMI, que já foi incorporado na maioria dos equipamentos com suporte a imagens digitais de alta definição.
    Cabo HDMI e conectores.Apesar de ser aparentemente “só um cabinho”, o HDMI permite que o sinal digital que sai do transmissor — que pode ser um reprodutor de HD-DVD ou receptor de TV a cabo — permaneça digital no caminho até a sua TV. Se você utilizar outro tipo de conexão, o sinal será convertido para analógico e novamente convertido para digital pela televisão, o que fará com que a imagem perca qualidade.
    Outra opção muito interessante é quando a TV vem com um conector DVI. Viciados em jogos, por exemplo, podem se divertir usando a televisão como um monitor de altíssima qualidade, através da conexão DVI.

    Ângulo de visão
    Um problema que não existe nas televisões de tubo de imagem, agora deve ter especial atenção com as TVs digitais. Você já deve ter percebido que, quando olha para uma televisão de tubo de imagem, não importa em qual ângulo você esteja em relação à TV, você verá a imagem com a mesma nitidez. Televisores LCD e Plasma utilizam uma forma diferente de propagar a luz e, por isso, dependendo do ângulo em que você se posicionar em relação ao aparelho, pode ser que você não veja imagem alguma.
    Philips ambilight. Uma linda TV com efeito de luz ambiente.
    Antes de decidir a televisão a ser comprada, tenha em mente o tamanho da sua sala e a posição em que as pessoas ficarão para olhar para a TV. Se você tem a certeza de que ficará sempre em frente à tela, não precisa se preocupar com o ângulo, mas se várias pessoas ficarão espalhadas pela sala para assistir, é importante que você verifique o tamanho do ângulo visível da televisão, antes de comprá-la. Quanto maior o ângulo, melhor.
    As televisões mais atuais já estão com o problema do ângulo de visão praticamente resolvido. Já existem televisões com um ângulo visível de 180°, ou seja, mesmo se você estiver ao lado da TV, você enxerga a imagem perfeitamente.

    Contra rastros, borrões e fantasmas
    Quando você for à loja comprar sua televisão digital, procure saber qual é o TEMPO DE RESPOSTA. Quanto menor o tempo de resposta, mais rápido será o processamento da televisão, evitando que as imagens em movimento deixem rastros pela tela ou borrões que, apesar de sumirem muito rápido, são extremamente irritantes e desanimadores.
    Especificamente nesse quesito, as televisões de LCD e Plasma costumam ter grandes diferenças. O tempo de resposta das televisões de Plasma geralmente é muito menor do que o das LCDs. Algumas televisões de Plasma têm o tempo de resposta de 0,001 ms (milissegundos), enquanto existem LCDs com tempo de resposta de 6 ms.
    As telonas invadiram o mercado e estão cada vez mais baratas.

    LCD ou Plasma?
    Infelizmente a resposta para essa pergunta é: depende. Seria irresponsabilidade dizer que uma é melhor do que a outra, pois, como já explicamos, isso depende unicamente da necessidade do comprador. Há vantagens e desvantagens do Plasma em relação ao LCD, como por exemplo as manchas que começam a aparecer nas televisões de Plasma quando você assiste a programas com imagens estáticas.
    Burn-in

    Efeito burn-in em televisão de plasma. Perceba as manchas de letras na tela. 
    Símbolos de redes de televisão ou jogos de vídeo game que têm informações fixas na tela provocam o chamado “burn-in”, termo que designa as manchas na tela que “queimam” os pixels que ficam fixos por muito tempo. Essas manchas não são necessariamente permanentes. Isso vai depender de quanto tempo a imagem ficou estática. Mas não é nada divertido desligar a TV e ainda continuar enxergando o que estava na tela. Dessa forma, as televisões de Plasma são uma ótima idéia para quem gosta de filmes, que raramente deixarão a sua tela sem movimento.
    Outro problema é que as televisões digitais são, em sua grande maioria, no formato widescreen, ou seja, ao invés de serem em formato de quadrado, como as CRT, as digitais são retangulares, com a largura muito maior que a altura. Especialmente no caso das televisões de Plasma, isso por enquanto é um problema, pois os canais de televisão brasileiros ainda são transmitidos no formato quadrado, fazendo com que duas faixas pretas fiquem nas laterais da tela, causando o efeito burn-in.
    O burn-in das laterais pode ser facilmente resolvido se você alterar o modo de exibição da televisão para o widescreen. Isso fará que imagens quadradas sejam esticadas para ocupar toda a extensão da tela. Logicamente isso distorcerá a imagem, deixando-a muito feia. Se você não tiver problema em assistir sua novela com os atores alguns quilos mais gordos, a televisão de Plasma não será problema.
    As telas de LCD são ótimas para jogos de vídeo game e programas com imagens estáticas por várias horas. Na televisão de Plasma, para não manchar a tela, é recomendável que você assista no máximo uma hora e depois desligue a televisão para que os pixels que ficaram estáticos possam “descansar”. As telas de LCD são usadas em celulares, vídeo games portáteis, monitores e uma infinidade de produtos que costumam utilizar imagens fixas por várias horas. Ou seja, você pode utilizar uma televisão de LCD por quantas horas quiser sem que ela não manche.

    Cores vivas
    No quesito cores, a televisão de Plasma é superior à LCD, devido à forma como a luz é tratada. A televisão de plasma tem uma luz individual para cada pixel da tela. Diferente do LCD, que possui somente uma luz para a tela toda. Isso faz com que a televisão de Plasma trate individualmente cada pixel da tela, deixando as cores mais vivas e a imagem mais cristalina.

    Resolução
    Nitidez e resolução andam juntos, de mãos dadas. As televisões de Plasma tratam cada pixel de forma individual. Isso faz com que as imagens fiquem com as cores mais vibrantes, mas também limita o tamanho da resolução máxima suportada (lembre-se que resolução é a quantidade de linhas que a televisão é capaz de exibir). Pensando logicamente, as televisões de plasma processam os pixels individualmente, o que exige mais componentes e mais dinheiro para fabricá-las.
    Trocando em miúdos, uma televisão de Plasma com uma resolução muito alta ficaria inviável. No caso das telas de cristal líquido, uma luz ilumina todos os pixels de uma só vez. Isso permite que sua resolução seja maior, ou seja, a televisão pode exibir mais linhas.

    Consumo de energia
    Justamente por tratar todos os pixels de uma só vez, as telas de LCD gastam 70% menos energia do que as televisões de tubo de imagem. Já os televisores de Plasma, por terem uma luz para cada pixel, gastam mais energia que televisões CRT.

    Taxa de contraste
    A relação entre o “branco máximo” e o “preto mínimo” que uma televisão digital consegue reproduzir é chamada de taxa de contraste. Quanto maior o contraste, maior a capacidade da televisão de exibir realismo nas cenas. Nessa área, o LCD ganha, pois sua tela não reflete tanta luz quanto as de Plasma em ambientes com muita luz. Porém, em uma sala totalmente escura, a televisão de Plasma exibirá imagens com mais brilho e contraste, dando mais profundidade.
    Tabela comparativa
    O LCD tem grandes vantagens em relação ao Plasma.
    Bons conselhos
    *Procure pessoas que já compraram televisões digitais. Veja o que elas relatam sobre suas experiências. A internet está aí para isso. Mas procure pessoas que realmente compraram e constataram o funcionamento dos dois tipos.
    *Pergunte tudo: é obrigação do vendedor saber tudo o que o produto oferece.
    *Faça um checklist: pense naquilo que você realmente precisa. Sua intenção é ver o campeonato brasileiro e a novela das oito? Jogar vídeo games e assistir a filmes em DVD, HD-DVD ou Blu-ray?
    *Pesquise: cuidado com o excesso de animação na hora de comprar sua televisão. A loja ao lado pode oferecer um descontão no mesmo produto, ou mesmo uma condição de pagamento melhor do que a que você está.
    *Busque lojas especializadas: se você pretende gastar muito, vale a pena procurar lojas só de eletrônicos, pois elas possuem funcionários mais preparados para explicar tudo o que você precisa saber para não errar.

    Confusão de nomenclaturas
    Do tubo de imagem à alta definição. Veja abaixo os nomes das tecnologias existentes hoje no mercado.
    CRT – Sigla de “Cathode-ray tube”, ou “tubo de raios catódicos”. Esse era o tipo padrão de televisores e monitores antes do surgimento das novas tecnologias. No Brasil, os usuários de TVs e monitores de CRT ainda são maioria, mas isso tem mudado diariamente, com a popularização do Plasma e do LCD. O formato da tela tem a proporção 4:3 (4 de largura por 3 de altura).
    LCD –Liquid Crystal Display” (tela de cristal líquido). Esse tipo de tecnologia já é utilizado há vários anos em produtos eletrônicos. Posteriormente foi aplicada aos monitores de computador, que foram uma revolução, pois eles só têm vantagens em relação ao CRT.
    TFT –Thin-film Transistor” (transistor de película fina). É uma evolução do LCD. Os monitores com essa tecnologia também são chamados de “LCDs de Matriz Ativa” e são especialmente usados em Notebooks. Sua principal diferença técnica em relação ao LCD normal é que o TFT possui um transistor para cada pixel da tela, o que o torna mais versáteis e proporcionam maior qualidade de imagem. O seu tempo de resposta também é mais rápido em relação ao LCD comum.
    Plasma – A tela de plasma é composta por várias células minúsculas que contêm uma mistura inerte de gases nobres. As células ficam alocadas no meio de dois painéis de vidro. O gás dentro das células é eletricamente transformado em plasma, que excita o fósforo e, por conseqüência, emite luz.
    HD –High definition” ou “alta definição”. A tecnologia HD permite a criação e exibição de imagens com qualidade várias vezes superior à das televisões CRT, em telas muito maiores.
    Full HD – Termo comercial para designar os televisores que suportam a resolução máxima disponível no mercado. Atualmente a resolução máxima é de 1080 linhas.
    HDMI –High-Definition Multimedia Interface” ou “Interface multimídia de alta definição”. Cabo utilizado para transmitir o sinal digital para a sua televisão. Trata-se da melhor maneira de conectar dispositivos que transmitam imagens em alta definição.
    LG Scarlet, uma das mais finas do mercado.
    Conte-nos sua experiência
    Se você já comprou ou conhece alguém que comprou uma televisão LCD ou Plasma, fique à vontade para usar os comentários deste artigo para compartilhar conosco aquilo que você gostou, o que não gostou, se teve algum problema, enfim, qualquer informação que você ache pertinente sobre o assunto. Mesmo que você tenha visto esse tipo de equipamento somente nas lojas, seu comentário será bem vindo para falar sobre as suas impressões a respeito da tecnologia que veio para ficar e provavelmente substituirá as nossas velhas televisões.

    Fonte: www.tecmundo.com.br
    Publicado por Celso Mauricio em 16 de Agosto de 2013 



    COMO FUNCIONAM AS TELAS DE LCD?

    Como funcionam as telas de LCD?

    Saiba como funcionam as famosas e cada vez mais acessíveis telas de cristal líquido.
    OBS: Esse é o mesmo princípio para as telas de LED e PLASMA.


    Apesar de ter ganho bem mais destaque nos últimos anos com o advento de monitores para computador e televisores de LCD, o cristal líquido está presente no mundo eletrônico há algum tempo.
    Com certeza você possui em casa algum equipamento que use este material em sua tela, seja um relógio de pulso, uma calculadora, um forno microondas ou um aparelho de rádio. Ou seja, diariamente você tem contato com este tecnologia que se transportou para monitores e televisores.

    O cristal líquido
    A LCD está presente em diversos equipamentos 
    Este termo, “cristal líquido”, soa um tanto quanto contraditório, não? Quando pensamos em cristal, nos vem à mente algo sólido, rígido, enfim, o oposto de algo líquido. Então, como é possível haver “cristal líquido”? Então, para tentar esclarecer tudo, vamos falar um pouco sobre este material.
    Na verdade, ele não chega a ser nem sólido e nem líquido. Aprendemos que são três os estados físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso, e o cristal líquido é um meio termo entre sólido e líquido, ou seja, é um estado mesomórfico. O cristal deixa de ser sólido a uma temperatura de 145°C, que é quando atinge sua forma de aparência líquida.
    Cristais líquidos são muito sensíveis à variação de temperatura, portanto isto explica o comportamento um pouco diferente de notebooks quando você está em um local muito frio ou muito quente. É justamente por esta sensibilidade que este material também é usado em termômetros.
    Composição de um monitor LCD
    Camadas de uma LCD
    (1) – Filme polarizador na vertical
    (2) – Substrato de vidro com eletrodo ITO (óxido da lata do índio)
    (3) – Cristal líquido
    (4) – Substrato de vidro de eletrodo ITO com traçados horizontais para se alinhar com polarizador horizontal.
    (5) – Filme polarizador na horizontal
    (6) – Espelho para tornar um painel refletivo
    Sistemas de LCD
    Os monitores de cristal líquido podem ser apresentados em dois sistemas de LCD diferentes: matriz passiva e matriz ativa. Vamos aprender um pouco mais sobre cada um destes dois tipos de monitores de cristal líquido.
    Matriz Passiva
    Um sistema de LCD mais simples, que utiliza uma grade simples para fornecer energia a um pixel específico na tela, ou seja, a tensão elétrica é aplicada de maneira independente para cada ponto. Este tipo de LCD já não é utilizado em aparelhos complexos como monitores e aparelhos de televisão, pois apresenta grandes desvantagens para estes tipos de produto.
    Este tipo caiu em desuso nos casos citados acima devido à utilização de cores, o que demandaria milhões de conexões individuais para cada uma das três cores que compõe o sistema RGB (vermelho, verde e azul), em cada pixel. Ou seja, uma resolução de 1280 x 1024 necessitaria de quase 4 milhões de conexões para fornecimento de energia.
    Seu ângulo de visão é mais restrito, o que causa “sombras” na tela conforme você se movimenta para os lados, para cima e para baixo da tela. Além disso, o tempo de resposta de um LCD de matriz passiva é menor até mesmo que o de um monitor CRT (de tubo). Enquanto esse demora cerca de 20 milissegundos para carregar um ponto, aquele leva em torno de 250 milissegundos para fazer a mesma coisa.
    Esta demora causa os “fantasmas” na tela, bastante conhecido de quem tem ou utilizou/utiliza monitores de LCD antigos. Para verificar isso na prática, movimente o mouse rapidamente ou então jogue um jogo, acesse sites, veja fotos, enfim, qualquer coisa que cause uma mudança brusca de cores na tela. Note que quando isso ocorre, a imagem demora um pouco para sumir da tela.
    Apesar dos problemas apresentados em equipamentos mais complexos, aparelhos mais simples como relógios, display de calculadoras e fornos microondas se dão muito bem com este sistema, afinal, não possuem cor, não demandam contraste, brilho e nenhum outro fator do gênero.
    Matriz Ativa
    Construídas de maneira mais complexa, as telas de LCD de matriz ativa são utilizadas nos equipamentos mais modernos e que exigem uma maior capacidade dos displays. Sua grande diferença está na existência de um filme de transistores atrás da camada de cristal líquido, permitindo que cada pixel seja controlado individualmente, sem interferência no funcionamento dos demais.
    Este filme de transistores é conhecido por TFT, acrônimo para Thin-Film Trasistors (filme fino de transistores, em português) e sua criação foi crucial para a revolução dos monitores de LCD, que hoje em dia são tão comuns e têm seus preços cada vez mais reduzidos.
    As telas de matriz ativa possuem maior ângulo de visão, aproximando-se de 180°, maior contraste e um tempo de atualização bem menor do que as de matriz passiva, cerca de 45 milissegundos, aproximando-se bastante do mesmo quesito nos monitores de tubo.
    Cor
    As cores e a LCD 
    As cores estão cada vez mais presentes na vida de quem utiliza um computador e por isso este é um fator extremamente importante nos monitores de LCD. Cada pixel é composto por três subpixel, sendo um vermelho, outro verde e outro azul, ou seja, o sistema de cores RGB (Red Green Blue).
    Cada subpixel possui 256 variações de tonalidades, ou seja, cada um deles pode se tornar 256 cores diferentes. Isto significa que um monitor ou televisor LCD pode reproduzir 16,8 milhões de cores, somadas todas as combinações possíveis de todos os tons de cada subpixel.
    Para dar suporte a esta montoeira de cor, existem também milhões de transistores gravados sobre o vidro, cada um responsável por um pixel. Se ele deixa de funcionar, aquele pixel também se apaga, gerando o que se convencionou chamar de “pixel ruim”.
    Novas tecnologias LCD
    Assim como tudo que envolve tecnologia nesse mundo, o LCD também possui suas inovações. Atualmente, existem diversas variações de telas de cristal líquido sendo utilizadas, como por exemplo o nemáticos super torcidos (STN), nemáticos torcidos de camada dupla (DSTN), cristal líquido ferroelétrico (FLC) e cristal líquido ferroelétrico estabilizado por superfície (SSFLC).
    Benefícios
    Depois de saber um pouco mais sobre as telas de cristal líquido, é importante conhecer alguns de seus benefícios. Na questão ergométrica, eles têm larga vantagem sobre os monitores de CRT por cansarem menos a vista de quem o utiliza, emitindo pouca (ou nenhuma) radiação nociva.
    Além disso, estes equipamentos consomem menos energia, o que significa menos gastos para você e uma pequena (mas importante) contribuição ecológica. Em tempos de devastação ambiental e gripe suína, todo recurso natural poupado, por menor que seja, já pode ser celebrado.
    O fato de ter telas completamente planas e ocupar menos espaço, também são benefícios consideráveis. Diferentemente de monitores e televisores CRT, que além do espaço que tomavam de uma mesa, podiam causar distorções em imagens exibidas em suas telas curvas.
    Adquirindo seu LCD
    Se você pensa em comprar um monitor ou televisor LCD, o Baixaki possui dois artigos referentes a este assunto. Um trata de dicas para aquisição de monitores LCD de maneira específica, é o Saiba o que levar em conta na hora de comprar um monitor LCD. O outro trata sobre Como acertar na escolha da sua televisão nova, e dá diversas dicas sobre televisores de LCD e também de outras tecnologias.
    OLED: Sucessor da LCD
    Apesar do grande sucesso e da popularização das telas de cristal líquido, uma outra tecnologia promete desbancá-la. Ela é o diodo orgânico emissor de luz ou apenas OLED (sigla para Organic Light-Emitting Diode, em inglês). Esta difícil missão – a de superar as LCDs – tem como carro chefe o fato de telas de OLEDs serem mais leves, finas e consumirem menos energia.
    Como isso é possível? Os diodos OLEDs possuem “luz própria”, ou seja, emitem luz ao receberem uma carga elétrica, o que dispensa a luz de fundo das LCDs. Ou seja, menos camadas serão utilizadas, o que tornará um aparelho com estes diodos mais leve e fino. Além disso, seu consumo de energia chega a ser 40% menor do que um LCD com as mesmas dimensões.
    Sony XEl-1 com tela OLED de apenas 3 milímetros
    Outro ponto a favor do OLED é que suas telas conseguem prevenir a emissão de luz em tons de cinza e, por isso, possuem uma taxa de contraste que pode chegar até a 1.000.000:1, número várias vezes maior do que as de LCD encontradas no mercado atualmente. Além de televisores e monitores para computador, esta tecnologia deve aparecer em aparelhos celulares, reprodutores de mídia portáteis (MP3 players, MP4 players, etc.) e também videogames portáteis.
    Contudo, especialistas dizem que ainda é cedo para afirmar qual das novas tecnologias existentes será a que vai superar o LCD – que já superou as telas de plasma. De qualquer modo, nos próximos anos algumas novidades deverão surgir para colocar ainda mais lenha nesta fogueira.
    . . . .
    Obviamente ainda há muito mais o que falar sobre o desenvolvimento e o funcionamento de um aparelho complexo como os que possuem LCD. Contudo, nós tentamos usar uma linguagem simples, de modo a facilitar a compreensão de todos os nossos usuários. Espero que nosso artigo tenha alcançado este objetivo. Qualquer nova informação, compartilhem com todos através dos comentários! Uma boa semana a todos!

    Fonte: www.tecmundo.com.br
    Publicado por Celso Mauricio em 15 de Agosto de 2013    

    quarta-feira, 14 de agosto de 2013

    CINCO DICAS PARA COMPRAR E INSTALAR A ANTENA DE TV DIGITAL

    Cinco dicas para comprar e instalar a antena de TV digital



    Antes de discutirmos os problemas de instalação da antena, é preciso lembrar que existem modelos de VHF para os canais 2 a 13 e de UHF para os canais 14 a 69, e que os canais digitais operam até o momento na faixa de UHF. Portanto, as antenas utilizadas para recepção da TV digital aberta são as de UHF.
    Hoje o mercado trabalha com modelos divididos em dois grupos, sendo interessante destacar que eles também servem para a recepção do sinal analógico. São eles:
    • Antena interna: Em geral, sua capacidade de captação do sinal é inferior ao da antena externa, porém seu uso é mais prático. É aconselhável para lugares mais próximos dos pontos de transmissão, em especial áreas altas ou andares altos no caso de prédios.

    O ideal é que ela seja testada em vários locais do cômodo em que está a TV, pois é comum a captação do sinal ser boa em um ponto e ser má ou inexistente em outro.

    Assim como a antena externa, também precisa ser de UHF.
    • Antena externa: Utilizada geralmente em locais mais afastados das torres de transmissão e em áreas baixas ou andares baixos de prédios, apresenta melhor recepção do sinal; entretanto sua instalação tende a ser mais complicada.
    Quanto mais distante do ponto de transmissão, ela deve ser maior; quanto mais próximo do ponto de transmissão ela pode ser menor.
    Os cinco maiores erros que o telespectador costuma cometer ao comprar uma antena externa:
    1. Escolher o modelo errado: É comum o consumidor adquirir a antena externa de acordo com a indicação do balconista da loja. Porém, muitas vezes ele não conhece o lugar em que o comprador mora, e poderá indicar modelos que não se adaptem às suas reais necessidades. Portanto, antes de investir num modelo, é aconselhável fazer uma análise geral, de forma a procurar conhecer possíveis problemas e os melhores pontos de recepção de sua casa.
    No caso do telespectador escolher uma antena externa que não seja a adequada para as características do local de instalação, o sinal poderá chegar com ruídos. A imagem poderá apresentar pequenos quadrados e o áudio ficará indo e voltando constantemente. Em situações como essa, sugere-se a troca da antena por outro modelo.
    Caso isso aconteça com a antena interna, o problema pode ser resolvido com a instalação de uma antena externa para melhorar a recepção do sinal.
    Veja abaixo algumas dicas:
      1. Converse com um antenista sobre a antena mais indicada para a sua residência.
      2. Verifique com seus vizinhos qual a antena que eles usam e qual o resultado.
      3. As torres de transmissão emitem seus sinais pelo espaço livre. Até o sinal chegar à sua antena, ele sofre a interferências de alguns obstáculos. Por isso, analise a situação de seu ponto de recepção.
    I)    Se você está perto ou longe da(s) torre(s) de TV;
    II)    Se no local em que você mora há dificuldade de recepção por obstruções existentes entre a torre de transmissão e a sua casa;
    III)    Se o local onde você mora fica num ponto alto ou baixo.
      1. Entre modelos similares, escolha uma antena que tenha menos parafusos de fixação, pois eles oxidam antes do alumínio e o sinal começa a ficar ruim. Com isso você pode perder o produto.
    1. Escolher a antena mais cara: Hoje existem muitas antenas caras que são amplificadas. Estas antenas não têm diretividade para ajudar na redução dos sinais refletidos e aumentar o sinal útil de aproveitamento. Na antena amplificada, o ruído do ambiente também é amplificado reduzindo a qualidade do sinal.  A antena deve ser robusta e ter pelo menos sete elementos, pois ajuda na diretividade do sinal a ser recebido, reduzindo sinais refletidos.
    1. Instalar a antena sem pesquisar a melhor localização: A instalação da antena  no telhado não pode ser feita em qualquer ponto. É preciso fazer a prospecção do sinal, que consiste em mover-se  sobre o telhado com a antena e achar o melhor local para fixá-la. A antena deve ser apontada para a direção da torre de transmissão de TV e, quando encontrado o sinal, girada até encontrar-se a direção que provê imagem estável. Uma segunda pessoa tem de ficar olhando no televisor para orientar quem está no telhado quanto ao melhor ponto. Esse trabalho pode ser perigoso e deve ser feito com muito cuidado, de preferência por alguém com experiência nesse tipo de atividade.
    Lembre-se que são vários canais a serem analisados e que nem sempre todos eles estarão disponíveis, pois em algumas cidades cada emissora tem sua torre instalada em local diferente.
    Há casos em que será necessária a instalação de duas antenas para receber todos os canais. Existem componentes próprios para instalar duas ou mais antenas e descer até o televisor com apenas um cabo coaxial.
    1. Fixar a antena no telhado sem uso de material adequado: Lojas que vendem antenas também comercializam os acessórios para a instalação, tais como mastro, estais, suporte de telhado, fixadores de telhado, etc. É importante o uso de material adequado, pois uma vez instalado, a antena sofre todas as intempéries, sendo que apenas um vento mais forte poderá derrubá-lo, quebrando telhas e gerando prejuízos que poderão afetar ao consumidor e, possivelmente, também ao seu vizinho.
    1. Usar cabo coaxial inadequado: A escolha do cabo coaxial é fundamental para garantir a boa qualidade de imagem. Ele é construído com um fio central envolvido por um material isolante e uma malha trançada que serve para evitar que interferências externas prejudiquem o sinal. Assim, é fundamental que na escolha do cabo coaxial o consumidor procure aquele que:
      1. Tenha pelo menos 70% de malha. Mas tenha cuidado, pois o balconista poderá querer vender o mais barato, que tem menos de 50% de malha.
      2. Dê preferência a cabos coaxiais para TV UHF, que permitirá a passagem dos canais analógicos e digitais abertos e UHF e também de VHF. Por outro lado, caso seja adquirido um cabo coaxial para VHF, ele não permitirá a passagem dos sinais em UHF.
    Atualmente os dois modelos de cabos mais utilizados são o RGC-59 e o  RG-6. Não são difíceis de serem encontrados e, em geral, quando com mais de 70% de malha, garantem a recepção do sinal sem ruídos e com melhor qualidade de imagem.

    Fonte: http://www.dtv.org.br/cinco-dicas-para-comprar-e-instalar-a-antena-de-tv-digital/
    Publicado por Celso Mauricio em 14 de Agosto de 2013