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    quarta-feira, 18 de junho de 2014

    O QUE É MEMÓRIA ROM?


    Chip de memória ROM

    Fonte da imagem: Novo PC

    A memória é essencial para o ser humano. Quem já assistiu à comédia “Como se Fosse a Primeira vez” pôde sentir um pouquinho do drama que seria ter as lembranças apagadas periodicamente. No filme, o médico veterinário Henry precisa reconquistar Lucy todos os dias de sua vida. Pode parecer romântico, mas o motivo é mais grave, já que Lucy perdeu a capacidade de memorizar informações novas depois de ter sofrido um acidente.
    Para o computador, a capacidade de memorizar informações também é essencial e, por isso, as máquinas costumam ter diversos dispositivos de armazenamento de dados. Um deles é o disco rígido, também chamado de HD. Nele são guardados os arquivos de fotos, de músicas e de softwares, que estão sempre à disposição do usuário.
    Outra forma de armazenar dados no computador é por meio da Random-Access Memory (RAM). Sem ela, o computador nem chega a completar o processo de boot, por exemplo.

    Placas de memória RAM

    Fonte da imagem: Techfuels

    Usamos a memória RAM para guardar dados temporariamente, como os programas que estão em execução na máquina. Mas por causa da volatilidade da RAM, não podemos usá-la para armazenar arquivos importantes, que gostaríamos de acessar frequentemente, já que o conteúdo da memória é esvaziado cada vez que o computador é desligado.
    Portanto, se usássemos a RAM no lugar do HD, teríamos uma tarefa extra, similar à do protagonista de “Como se fosse a primeira vez”: reinserir, periodicamente, os mesmo dados que foram perdidos.
    Mas existem dados que são importantes demais para o funcionamento da máquina e, portanto, não poderiam ficar no disco rígido, pois poderiam ser apagados por engano. E não poderiam ficar na RAM, pois seriam dizimados a cada reinicialização do computador.
    Para casos como esses, existe a Read-Only Memory (ROM), que em português quer dizer “Memória de Apenas Leitura”.

    O que é a ROM?

    Aqueles que nunca ouviram falar da ROM certamente conhece um primo próximo desse tipo de memória, o CD-ROM, uma mídia ótica que permite apenas a leitura de dados. Ou seja, você não pode gravar arquivos em um CD-ROM, apenas executar ou visualizar o que já estiver nele.
    Basicamente, essa é a função da memória ROM: oferecer dados apenas para leitura. Normalmente, a ROM é utilizada para armazenar firmwares, pequenos softwares que funcionam apenas no hardware para o qual foram desenvolvidos e que controlam as funções mais básicas do dispositivo.
    Na ROM de uma calculadora, por exemplo, podemos encontrar as rotinas matemáticas que o estudante pode realizar ao usá-la. Já no caso de celulares, normalmente as ROMS carregam o sistema operacional e os softwares básicos do aparelho.

    Tipos de ROM

    Mask-ROM

    Mask-ROM

    As primeiras ROMs a serem desenvolvidas são as chamadas Mask-ROM, e são nada mais do que circuitos integrados que guardam o software ou os dados gravados durante a sua criação. Podemos compará-las com os CD-ROMs: o usuário acessa aquilo que comprou e não pode gravar outros dados na mídia ou chip.

    PROM

    Com o passar do tempo, foram necessárias memórias similares, mas que possibilitassem a inserção posterior de dados. A primeira dessa nova leva foi a Programmable Read-Only Memory (PROM), que permite que o conteúdo seja modificado por meio de um dispositivo conhecido como programador PROM.

    Chip PROM

    Fonte da imagem: Wikipedia


    Porém, como o programador PROM altera fisicamente as ligações internas do chip, essa inserção pode acontecer apenas uma vez. Esse tipo de ROM pode ser encontrado em consoles de video games e em aparelhos de celulares. Além disso, podemos comparar a PROM com o CD gravável (CD-R), que também suporta apenas uma gravação.

    EPROM

    Outro tipo muito usado é o Erasable Programmable Read-Only Memory (EPROM). A grande inovação da EPROM é permitir a regravação de dados. O conteúdo do chip pode ser apagado expondo-o à luz ultravioleta por cerca de 10 minutos. Já o processo de reescrita dos dados requer uma voltagem cada vez maior e, com isso, a número de reprogramações acaba sendo limitado.


    Chip EPROM

    Fonte da imagem: Wikipedia

    EEPROM

    Um tipo mais recente é a Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory (EEPROM) que, como o próprio nome indica, permite que os dados sejam apagados e gravados com o uso de eletricidade. Assim, é possível atualizar o firmware de uma câmera ou de um MP3 Player de maneira muito mais prática, sem precisar remover o chip ROM de dentro do aparelho.
    Os modelos mais comuns de EEPROM são a EAROM, que permite a alteração de um bit por vez do seu conteúdo, e a Flash Memory, que pode ter seu conteúdo alterado de forma muito mais rápida, além de durar muito mais, possibilitando mais de 1 milhão de ciclos de reprogramação.
    Continuando a ideia de relacionar os tipos de ROM com as mídias óticas, podemos comparar tanto a EPROM quanto a EEPROM com os CDs regraváveis (CD-RW).

     

    Fonte: www.tecmundo.com.br

    Publicado por: Celso Mauricio em 19 de Junho de 2014
     

    O QUE É MEMÓRIA RAM E QUAL SUA FUNÇÃO

    A memória RAM é um tipo de tecnologia que permite o acesso aos arquivos armazenados no computador. Diferentemente da memória do HD, a RAM não armazena conteúdos permanentemente. É responsável, no entanto, pela leitura dos conteúdos quando requeridos. Ou seja, de forma não-sequencial, por isso, a nomeclatura em inglês de Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório).


    Memory_module_DDRAM_20-03-2006 (Foto: Memory_module_DDRAM_20-03-2006) 
    Memória RAM (Foto: Divulgação)


    Para simplificar a lógica por trás da função da memória RAM, é possível fazer uma analogia com uma mesa de estudos, onde se reúne todo o material necessário para realizar os deveres de casa: como canetas, lápis, caderno e livros. Os materiais seriam os arquivos e a memória RAM, a mesa, onde tudo se reúne e o trabalho é feito.
    Sendo assim, a memória RAM pode ser entendida como um espaço temporário de trabalho, pois, após a tarefa ser realizada, os arquivos (material de estudos) são retirados da memória (mesa) e mantidos no HD (armário).

    Como funciona

    Assim como a mesa, quanto maior a memória RAM, maior sua capacidade de trabalho. Mas a capacidade da mesa é medida em área. Quanto maior a área da mesa, mais livros cabem e mais rapidamente se faz o trabalho. Já a capacidade da memória RAM, mede-se pelo fluxo de bits suportados nas operações.
    Ou seja, para se acessar uma grande quantidade de memória  no HD de uma só vez, como muitos programas atuais exigem, é necessário uma grande quantidade de memória RAM. São estes, portanto, os megabites ou gigabites que aparecem nas configurações.
    A memória RAM é um chip semelhante a um micro-processador, composto por milhões de transistores e capacitores. O capacitor é uma peça capaz de armazenar elétrons. Quando ele está carregado, o sistema faz uma leitura com base no famoso código binário de “zeros e uns”. Cada leitura dessa em zero ou um significa um bit de informação. Essa leitura é feita de forma muito rápida, são muitas em poucos milésimos de segundos. É assim que a memória RAM processa todas as ações executadas pelo usuário.

    Largura e velocidade do barramento

    Outras características que influenciam na capacidade de processamento da memória RAM são a largura e a velocidade do barramento, que é um conjunto de “fios” responsáveis pela conexão da memória com os outros componentes.
    A largura nos diz o número de bits que podem ser enviados ao CPU simultaneamente. A velocidade é o número de vezes que esse grupo de bits pode ser enviado a cada segundo.
    A memória comunica-se com o CPU, trocando dados, e completa o que se conhece como ciclo de barramento. É esse período que apresenta o desempenho da memória que, pode ser de 100MHz e 32bits, por exemplo. Isto singnifica que tal memória é capaz de enviar 32bits de dados ao processador 100 milhões de vezes por segundo. No entanto, existe um efeito chamado latência, que atrasa a taxa de transferência de dados de forma significativa quando se envia o primeiro bit.
    Ao se comprar uma memória deve-se ficar atento para essa questão da taxa de transferência. Não adianta a memória  ter uma frequência alta e a frequência do sistema ser menor, pois a taxa do sistema vai limitar a da memória RAM. Portanto, para um sistema que rode a 100MHz e 32bits, compre uma memória com os mesmos aspectos.

    ilustraçãoIlustração (Foto: Divulgação)
    Isso acontece porque o CPU não dá conta de processar os dados na mesma valocidade que estes são enviados. Fato que explica a presença de memória nos processadores mais modernos, a memória Cache, a qual armazena os dados mais acessados, encurtando o processo e acelerando a leitura dos dados.
    Desempenho
    Muitos sistemas não têm a memória necessária para executar certos aplicativos, jogos e programas. É possível dizer que um dos motivos para isso é a baixa quantidade de memória RAM. O número de informações que o programa exige que sejam acessadas ao mesmo tempo do HD não é suportada pela configuração e o sistema fica lento.
    Vale ressaltar, no entanto, que há muitos outros fatores que podem implicar nessa velocidade, dentre eles a velocidade do processador e da placa de vídeo, os quais possuem suas próprias memórias também. Caso da memória Cache, explicada acima.
    DRAM
    Existem dois tipos básicos de memórias RAM. O mais barato e comum deles é a DRAM ou memória dinâmica de acesso aleatório. Nesse tipo, um transistor e um capacitor unem-se para formar uma célula de memória, que é responsável por um bit de dados. Enquanto o capacitor conserva o bit de informação, o transistor age como um controle, que permite ao chip ler o capacitor ou mudar seu estado.
    A DRAM costuma ser uma memória mais lenta, pois passa por um processo de refrescamento dos dados, o que leva tempo e deixa a memória lenta.
    SRAM
    O segundo tipo é o SRAM ou, memória estática de acesso aleatório. Essa possui um circuito em uma forma conhecida como Flip-flop, que contém quartro ou seis transistores e fios. A vantagem desse tipo é que não há necessidade de ser refrescada. Sendo assim, é mais rápida que o primeiro tipo. No entanto, ocupa também bem mais espaço em um chip que uma célula de memória dinâmica. O que resulta na menor quantidade de memória que se pode ter por chip, fazendo da SRAM um componente bem mais caro.

    Dual Channel
    Dual_channel_slotsDual Channel (Foto: Divulgação)

     




    As memórias têm evoluído muito e agregado cada vez mais funcionalidades para aplicarem suas capacidades e o Dual Channel é uma delas.
    A característica dá a possibilidade do chipset ou o processador de comunicarem-se com duas vias de memória ao mesmo tempo. O resultado é o fornecimento do dobro de largura de dados do barramento.


    DDR

    A DDR ou, Double Data Rate (taxa dupla de transferência) é mais um para a lista dos aperfeiçoamentos na engenharia das memórias RAM. Essa funcionalidade possibilita a transferência de dois dados simultaneamente.
    Módulos de memória
    136C92EB-8F57-109F-B54B6ADC4B845DEBMódulos de memória (Foto: Divulgação)



    Mais um aspecto importante nas memórias RAM, ao qual deve-se ficar atento, principalmente se for adquirir novas, é o seu módulo. Isto é, o formato dos conectores da placa de memóra. Isso acontece porque as placas-mães devem ter compatibilidade com o conector na memória.
    O modelos para desktops que ficaram mais conhecidos são: o SIMM, single in-line memory module; o DIMM, dual in-line memory module e o RIMM, Rambus in-line memory module.

    Já o modelo SODIMM serve para notebooks. Essas são memórias que se diferenciam essencialmente nos modos como organizam os pinos nos conectores e transmitem os dados.


    Fonte: www.tecmundo.com.br

    Publicado por: Celso Mauricio em 18 de Junho de 2014
     

    terça-feira, 17 de junho de 2014

    RÁDIO: O APARELHO QUE REVOLUCIONOU O MUNDO




    Dos carros às portarias de edifícios, das casas aos escritórios, das televisões aos celulares. Mais de um século após sua invenção, o rádio continua quase onipresente na vida dos habitantes de todo o planeta. Sua origem também permanece contraditória e misteriosa até os dias de hoje.
    Para alguns, o inventor do aparelho responsável por transmitir ondas sonoras à distância foi o italiano Guglielmo Marconi, que em 25 de setembro 1986 patenteou o registro de sua criação. A data ficou conhecida como o dia do Rádio, mas para alguns o verdadeiro inventor do rádio foi o austríaco-americano Nikola Tesla, em quem Marconi baseou boa parte de sua invenção. Outra corrente acredita que a invenção do rádio veio de um brasileiro, que teria emitido os primeiros sinais radiofônicos dois anos antes de Marconi.
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    Conta a história que em 1984 o padre e cientista gaúcho Roberto Landell de Moura apresentou seu sistema de emissão de ondas sonoras do bairro de Santana por oito quilômetros até a Avenida Paulista. Conta-se ainda que alguns religiosos destruíram a aparelhagem de Landell por acreditar que o padre mantinha ligações demoníacas. Para alguns, este episódio atrasou o reconhecimento da invenção do padre brasileiro.
    Polêmicas a parte, o rádio se desenvolveu até se tornar o meio de comunicação mais importante do mundo, ultrapassando a então soberania dos jornais impressos. Coberturas de guerra, telejornais, telenovelas e programas de entretenimento variados transformaram o aparelho na vedete dos cidadãos nas cinco primeiras décadas do séc. XX. Foi só com o surgimento e a popularização da televisão, nos anos 50, que o rádio começou a perder seu espaço. Contudo, agilidade de seu método de propagação ajudou o rádio a permanecer vivo e presente em praticamente todo o mundo até esta segunda década do séc. XXI.

    O rádio no Brasil

    Chacrinha, Carmem Miranda, Repórter Esso, Voz do Brasil. A presença do rádio no País tupiniquim foi maciça e teve papel decisivo para a construção da cultura tradicional brasileira. Em 1922, o País ouve sua primeira transmissão radiofônica, realizada durante a comemoração do primeiro centenário de independência do Brasil. Através de uma antena instalada no Corcovado, Rio de Janeiro, habitantes das cidades de Niterói, Petrópolis, São Paulo e Rio puderam escutar o discurso do então presidente Epitácio Pessoa, feito para a abertura da Exposição do Centenário. Na mesma noite, a ópera O Guarani,de Carlos Gomes, foi reproduzida para os ouvintes. Era o início de uma história de sucesso do rádio brasileiro.
    A celebração da primeira grande transmissão radiofônica do Brasil também marcou época por originar a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, primeira estação do País. Doada ao governo em 1936, a estação permanece em atividade até os dias de hoje, agora com o nome de Rádio MEC. Com o passar dos anos, novas rádios foram sendo criadas pelo país. Fundada em 1928, em São Paulo, a Rádio Sociedade Record – posteriormente batizada apenas como rádio Record – foi outra que marcou época e permanece em atividade. A ela se seguiram outras icônicas estações brasileiras, como Bandeiras, Tupi, Nacional, Gaúcha de Porto Alegre, Globo e Excelsior.
    Ainda antes do advento da televisão, as donas de casa brasileiras suspiravam com os romances das telenovelas. Enquanto isso, os homens acompanhavam aflitos aos jogos de futebol tão belamente narrados pelas ondas magnéticas. Atores, cantores, apresentadores de telejornais e humoristas se tornaram imortalizados por sua contribuição no meio de comunicação. Além de instrumento de entretenimento e informação, o rádio passou a se tornar canal de comunicação direta entre as autoridades e a população. Ainda hoje, a presidenta Dilma Rousseff discursa semanalmente no programa Café com a Presidenta.

    O rádio no séc. XXI

    O rádio resistiu à febre da televisão, à chegada dos computadores e hoje em dia luta bravamente para se manter ativo em um mundo de tecnologia móvel e cada vez mais ágil. Nas grandes capitais, o rádio ainda é um ótimo companheiro para as manhãs e finais de tarde de trânsito intenso. Popularizadas nos anos 60 e 70, as rádios FM, com freqüência superior à das rádios AM, enfrentam a concorrência brutal da internet e dos aparelhos de mp3.
    Antes, para um artista ser considerado de sucesso, era necessidade primordial que sua música fosse veiculada em alguma das diversas estações exclusivamente musicais do País. Hoje em dia, estas estações vêem sua influência diminuir a cada dia. Na cobertura de notícias, entretanto, o rádio ainda se destaca por sua grande agilidade e eficácia.
    Para alguns, o rádio ainda é o principal meio de comunicação nas coberturas de trânsito, esportes e política. Nos últimos anos, variações de programas radiofônicos se tornaram sucesso na internet, como os podcasts e as playlists. Um século após sua criação, o rádio enfrenta agora a imprevisibilidade de seu futuro. Só o tempo dirá se o rádio da forma tradicional como conhecemos continuará existindo, mas sua importância histórica e suas décadas de ouro continuarão sendo eternamente lembradas pelos apaixonados por este revolucionário aparelho.


    Fonte: www.revistabrasileiros.com.br
    Publicado por Celso Mauricio em 17 de Junho de 2014 

    COMO FUNCIONA A TRANSMISSÃO DE RÁDIO





    As "ondas de rádio" transmitem músicas, conversas, fotos e dados através do ar, de maneira invisível, geralmente por milhões de quilômetros. Embora as ondas de rádio sejam invisíveis e completamente indetectáveis pelos humanos, elas mudaram totalmente a sociedade.

    Não importa se estamos falando sobre um telefone celular, um monitor de bebê, um telefone sem fio ou qualquer das outras milhares de tecnologias sem fio: todas elas usam ondas de rádio para comunicar.


    Aqui estão apenas algumas das tecnologias do dia-a-dia que dependem das ondas de rádio:

    transmissões de rádio AM e FM
    telefones sem fio
    portões automáticos de garagem
    redes sem fio
    brinquedos controlados por rádio
    transmissões de TV
    telefones celulares
    receptores GPS
    radioamadores
    comunicações por satélite
    rádios da polícia
    relógios sem fio (em inglês)

    Todos os rádios hoje usam ondas senoidais contínuas para transmitir informação (áudio, vídeo, dados). A razão pela qual hoje usamos ondas senoidais contínuas hoje é porque há muitas pessoas e aparelhos diferentes que querem usar ondas de rádio ao mesmo tempo. Se houvesse como vê-las, você descobriria que há literalmente milhares de ondas de rádio diferentes (na forma de ondas senoidais) ao seu redor neste momento: transmissões de TV, transmissões de rádio AM e FM, rádios da polícia e dos bombeiros, transmissões de TV por satélite, conversas por celular, sinais de GPS e assim por diante. É incrível a quantidade de utilizações para as ondas de rádio atualmente. Cada sinal de rádio diferente, usa uma freqüência de onda senoidal diferente e é, dessa forma, que os sinais são todos separados.


    Qualquer estrutura de rádio tem duas peças:
    • O transmissor
    • O receptor


    O transmissor obtém um tipo de mensagem (pode ser o som da voz de alguém, imagens para um aparelho de TV, dados para um modem de rádio ou o que quer que seja), a codifica em uma onda senoidal e a transmite por meio de ondas de rádio. O receptor recebe as ondas de rádio e decodifica a mensagem das ondas senoidais recebidas. Tanto o transmissor quanto o receptor usam antenas para irradiar e captar o sinal de rádio.

    Freqüências de rádio:
    Uma onda de rádio é uma onda eletromagnética propagada por uma antena. As ondas de rádio têm diferentes freqüências e, ao sintonizar um receptor de rádio em uma freqüência 
    específica, é possível captar um sinal.

    Ao ouvir uma estação de rádio, o locutor anuncia: "você está ouvindo a 91.5 FM ". Isso quer dizer que você está ouvindo uma estação de rádio transmitida por um sinal FM na freqüência de 91.5 megahertz. Megahertz significa "milhões de ciclos por segundo", então "91.5 megahertz" significa que o transmissor da estação de rádio oscila numa freqüência de 91.500.000 ciclos por segundo. Sua rádio FM (frequência modulada) pode sintonizar esta frequência específica e receber o sinal de uma estação. Todos as estações FM transmitem em uma banda de frequência entre 88 e 108 megahertz. Esta banda do espectro eletromagnético é utilizada somente para transmissão de rádio FM.

    Já a rádio AM é confinada em uma banda que vai de 535 a 1.700 kilohertz (kilo significa "milhares", então seriam 535 mil até 1.700.000 ciclos por segundo). Se o locutor de uma rádio AM (amplitude modulada) diz: "esta é a AM 1390 .", quer dizer que é uma estação de rádio transmitindo sinal AM em 1390 kilohertz.

    As bandas de freqüência mais comuns são:
    • rádio AM - 535 kilohertz a 1.7 kilohertz
    • rádio FM - 88 megahertz a 108 megahertz
    • rádio de ondas curtas - 5.9 megahertz a 26.1 megahertz
    • canais de TV - 54 a 88 megahertz do canal 2 até o 6
    • canais de TV - 174 a 220 megahertz do canal 7 até o 13
    • rádio CB - 26.96 megahertz a 27.41 megahertz

    Recebendo um sinal AM

    Aqui está um exemplo do mundo real. Quando você sintoniza o rádio AM do seu carro em uma estação (por exemplo, 1390 no dial AM), a onda senoidal do transmissor está transmitindo a 1390 mil hertz (a onda senoidal se repete 1390 mil vezes por segundo). A maneira de modular a voz do DJ nessa onda portadora é variar a amplitude da onda seno do transmissor. Numa estação AM grande um amplificador amplifica o sinal para algo perto de 50 mil watts. Então a antena envia as ondas do rádio para o espaço.
    Dessa forma, o rádio AM do seu carro (um receptor) recebe o sinal de 1390 mil hertz que o transmissor enviou e extrai dele as informações (a voz do locutor). Aqui estão as etapas:

    a menos que você esteja sentado bem ao lado do transmissor, o receptor do seu rádio vai precisar de uma antena para ajudá-lo a captar as ondas de rádio do transmissor. Uma antena AM é simplesmente uma haste de arame ou metal que aumenta a quantidade de metal com que as ondas do transmissor podem interagir;

    • o receptor do seu rádio precisa de um sintonizador. A antena vai receber milhares de ondas senoidal. O trabalho do sintonizador é separar uma onda senoidal de milhares de sinais de rádio que a antena recebe. Nesse caso, o sintonizador é ajustado para receber o sinal de 1390 mil hertz;

    Os sintonizadores funcionam usando um princípio chamado ressonância. Isto é, os sintonizadores ressoam e amplificam uma freqüência específica e ignoram todas as outras freqüências no ar. É fácil criar um ressonador com um capacitor e um indutor.

    • o sintonizador faz com que o rádio receba somente uma freqüência de onda senoidal (nesse caso, 1390 mil hertz). Agora o rádio tem de extrair a voz do locutor da onda senoidal. Isto é feito com uma parte do rádio chamada detector ou demodulador. No caso de um rádio AM, o detector é feito com um componente eletrônico chamado diodo. O diodo permite que a corrente flua em uma direção, mas não em outra, cortando um lado da onda, deste modo:
     
    Os sintonizadores funcionam usando um princípio chamado ressonância. Isto é, os sintonizadores ressoam e amplificam uma freqüência específica e ignoram todas as outras freqüências no ar. É fácil criar um ressonador com um capacitor e um indutor.

    • o sintonizador faz com que o rádio receba somente uma freqüência de onda senoidal (nesse caso, 1390 mil hertz). Agora o rádio tem de extrair a voz do locutor da onda senoidal. Isto é feito com uma parte do rádio chamada detector ou demodulador. No caso de um rádio AM, o detector é feito com um componente eletrônico chamado diodo. O diodo permite que a corrente flua em uma direção, mas não em outra, cortando um lado da onda, deste modo:

    • o rádio então amplifica o sinal cortado e o envia para os alto-falantes (ou um fone de ouvido). O amplificador é feito de um ou mais transistores (mais transistores significa mais amplificação e, portanto, mais potência para os alto-falantes).
    O que você ouve saindo dos alto-falantes é a voz do locutor.
    Em um rádio FM, o detector é diferente, mas o resto é igual. Em recepção FM, o detector transforma as mudanças na freqüência em som. A antena, sintonizador e amplificador são os mesmos.

    Fonte: www.radioesperanca.com.br
    Publicado por Celso Mauricio em 17 de Junho de 2014 

    COPA DO MUNDO 2014: DEZ TECNOLOGIAS PRESENTES NOS ESTÁDIOS

     

    Novos estádios devem trazer novas experiências para o público brasileiro (Fonte da imagem: Reprodução/Atlético Paranaense)

    A cada dia que passa, a Copa do Mundo do Brasil, no ano que vem, fica mais próxima. Apesar de todas as irregularidades, atrasos e problemas que povoam os noticiários diariamente, não há como negar que aquele friozinho na barriga e a ansiedade pelo evento já começam a contagiar o povo nos quatro cantos do país.
    Para sediar o evento, o Brasil se comprometeu a disponibilizar 12 estádios em totais condições de atender às exigências do evento. Isso inclui diversas novas tecnologias que abrangem os mais diversos quesitos, como conforto, acessibilidade, segurança e sustentabilidade.

     

    Faixadas maravilhosas (Fonte da imagem: Reprodução/Arena da Amazônia)

    Como resultado, os palcos da competição trazem elementos já vistos em alguns eventos de grande porte, além de soluções inovadoras e tecnologias que todos os estádios deverão compartilhar. Conheça algumas das novidades que veremos na Copa do Mundo de 2014.

    Catracas inteligentes

    Um dos itens que ainda não foram confirmados, mas que deve habitar os estádios, é a catraca que traz câmeras de alta definição acopladas à sua parte superior. Com essa tecnologia, os gestores de segurança do evento poderão identificar cada torcedor visualmente, sabendo qual é o seu ingresso, o setor e qual o assento que ele está ocupando.
    Além disso, as catracas também devem ser motorizadas, ou seja, quem entra no estádio não precisa empurrá-las para passar, pois elas se movimentam automaticamente. Graças à esse mecanismo, caso haja a necessidade de um escoamento rápido de público, basta uma ordem feita por meio do software de controle para que todas tenham as suas hastes “abaixadas” automaticamente, permitindo a fluência rápida das multidões.

    Monitoramento e segurança

    Todos os estádios da Copa do Mundo contarão com dezenas de câmeras para monitorar o público – tudo visando a segurança de quem deseja acompanhar os jogos. A Arena Fonte Nova, na Bahia, por exemplo, tem nada menos do que 227 câmeras espalhadas por todos os setores do estádio – incluindo áreas estratégicas dentro e fora da praça esportiva.

     

    Câmeras em todos os cantos (Fonte da imagem: Reprodução/Portal Copa 2014)

    Para ajudar no reconhecimento de qualquer baderneiro, o sistema instalado capta imagens em alta definição, o que permite a utilização do zoom para que a polícia consiga ver até mesmo as feições e detalhes das roupas dos torcedores que arranjarem problemas. Vale lembrar que o Tecmundo mostrou um sistema semelhante no começo do ano passado.
    Tudo isso fica ligado a uma central de monitoramento que acompanha tudo em tempo real. Ainda usando o estádio baiano como exemplo, lá uma equipe de 18 profissionais acompanhará o fluxo de pessoas e veículos dentro do estádio e também em todo o seu entorno. Caso haja necessidade, eles poderão acionar rapidamente a polícia, os bombeiros ou equipes de saúde.

    Centrais de controle

    Junto às centrais de segurança ficarão também salas com pessoal especializado no controle técnico do estádio. Por meio desse local é que serão controlados diversos recursos eletrônicos das praças esportivas, como iluminação, funcionamento das câmeras, telões, entre outros.

    Conectividade e 4G

    A implantação do 4G a tempo da Copa do Mundo tem sido amplamente discutida na mídia nos últimos meses – principalmente devido à proximidade do chamado “evento teste”, a Copa das Confederações, que acontece no próximo mês de junho em seis das doze sedes da Copa do Mundo de 2014.

     

    4G em todas as cidades-sede da Copa (Fonte da imagem: Divulgação/Assessoria de Imprensa  Anatel/SinclairMaia)

    A Anatel, em conjunto com as operadoras, vem correndo atrás do prejuízo e já conseguiu garantir a banda larga de quarta geração em todas as sedes do evento. A expectativa é que todas as cidades que sediarão a Copa do Mundo também contem com a tecnologia.
    Para garantir que a conexão nas praças esportivas seja de alta qualidade, todos os estádios terão antenas 4G em sua estrutura. Além disso, muitos estádios terão também WiFi gratuito em todas as suas dependências, algo que já era feito em alguns lugares antes mesmo da vinda do evento ao Brasil.

    Painéis de LED

    A iluminação externa dos estádios é algo que deve promover um espetáculo à parte durante o mundial. Inspirados pela Allianz Arena, em Munique, que dá um show de cores desde que foi inaugurada antes da copa da Alemanha, em 30 de maio de 2005. Na cidade, dois times utilizam o estádio e, dependendo do evento, as suas cores mudam, alternando-se entre o azul e o vermelho.

     

    Painel deve ser o maior do mundo presente em estádios (Fonte da imagem: Reprodução/Revista IP)

    Aqui, diversos estádios também utilizarão modernos esquemas de iluminação. A sede em São Paulo, por exemplo, terá a maior fachada de LEDs criada para um estádio em todo o planeta. Isso foi conseguido graças a uma parceria com a alemã Osram.
    A Arena Corinthians contará com um painel luminoso de 170 metros de comprimento e 20 metros de altura. Ao todo, ele será composto por nada menos do que 34 mil LEDs e será capaz de exibir vídeos, lances dos jogos, informações e anúncios publicitários mesmo durante as partidas.

     

    Iluminação da Arena Pernambuco (Fonte da imagem: Reprodução/Cidade da Copa)

    Já a Arena da Baixada, em Curitiba, não terá uma fachada tão grande, mas o seu painel frontal também deverá chamar a atenção, medindo cerca de 80 metros de largura. Além disso, o seu projeto arquitetônico prevê uma iluminação em volta de todo o estádio, algo que o transforma em uma espécie de caixa luminosa no meio da capital paranaense. A Arena Pernambuco também segue esse estilo moderno de construção.

    Coberturas inteligentes

    Falando na cidade, a casa do Atlético Paranaense chama a atenção por ser a única sede da Copa do Mundo a contar com um teto retrátil. Caso seja necessário, o estádio poderá ficar totalmente coberto em apenas 15 minutos – algo muito bem-vindo em uma cidade com um clima tão maluco como Curitiba (nós do Tecmundo sabemos muito bem disso!).

     

    Cobertura da Arena da Baixada vista por dentro e por fora (Fonte da imagem: Reprodução/TV CAP/YouTube )

    Outros estádios, como a Arena Fonte Nova, contarão com um sistema de captação de águas pluviais instalados no teto e que levam o precioso líquido para reservatórios subterrâneos. Com isso, eles poderão aproveitar a água da chuva em sistemas de irrigação e limpeza. Além disso, alguns utilizarão películas especiais e que se limpam automaticamente, eliminando o gasto de recursos com água e produtos químicos.

    Telões

    As telas de LED também povoarão os estádios em suas estruturas internas. Todos contarão com telões para informar a torcida sobre todos os acontecimentos da partida. O Maracanã, por exemplo, terá quatro telões com nada menos do que 98 metros quadrados cada um.

     
                 
      Telões do Maracanã sendo testados (Fonte da imagem: Reprodução/Globo Esporte)

    Além disso, espalhados por todos os ambientes e estruturas dos estádios haverá diversas TVs. Nelas serão exibidos os lances das partidas (e de outros jogos que aconteçam simultaneamente), mensagens publicitárias e demais informações sobre a Copa do Mundo.

    Gerando energia

    Com tantas telas assim, você deve estar se perguntando: “Mas e de onde vai sair toda essa energia?”. Diversos estádios contarão com sistemas para geração de energia. Por se tratarem de estruturas enormes, eles poderão contar com uma boa quantidade de células fotovoltaicas. Praticamente todas as praças esportivas deverão aproveitar tal recurso, inclusive gerando energia suficiente para abastecer milhares de casas.

    A bola entrou ou não?

    Uma das principais polêmicas do mundo do futebol está prestes a desaparecer. Após ter sido testada no último Mundial de Clubes, a tecnologia para verificar se uma bola entrou – ou não – foi oficialmente adotada pela FIFA e deve fazer parte dos jogos da Copa das Confederações e também da Copa do Mundo.

    No “evento teste”, a entidade escolheu a tecnologia fornecida pela empresa GoalControl e, se tudo correr como o planejado, eles também deverão instalar o seu sistema para todos os estádios da Copa. O projeto da companhia prevê a instalação de sete câmeras espalhadas em pontos estratégicos.
    Elas contam com computadores próprios e trabalham interligadas, abastecendo um PC com um software que controla todo o seu funcionamento. Essas câmeras mapeiam o campo de jogo, identificam onde a bola está e produzem mais de 400 imagens por segundo – todas em 3D e em alta definição.

    Spidercam

    Além da transmissão em três dimensões e das imagens em Full HD, outro ponto que deve chamar a nossa atenção ao assistir a Copa do Mundo é a incrível capacidade da Spidercam de pegar imagens verdadeiramente espetaculares.



    O recurso já é uma ferramenta comum nos grandes eventos esportivos. Trata-se de uma câmera acoplada a 16 cabos de aço posicionados na vertical e na horizontal na parte superior do estádio. É por meio deles que ela é capaz de viajar por todo o local, cobrindo os lances bem de pertinho.
    Tudo é controlado por uma central, e o equipamento tem uma liberdade quase que absurda de movimentação, podendo girar rapidamente em 360 graus, utilizar o seu poderoso zoom e acompanhar contra-ataques com uma precisão tão grande que você chega a pensar que está lá no estádio acompanhando a partida. Clique aqui para conferir um infográfico sobre essa incrível câmera.
    .....
    Neste artigo, nós abordamos algumas das tecnologias que mais chamaram a nossa atenção nos estádios da Copa do Mundo de 2014, contudo, muita coisa ainda pode ter ficado de fora. Com um evento dessa magnitude acontecendo no Brasil, é importante que toda a estrutura e conforto sejam ofertados ao público.
    Isso, é claro, não só para agradar aos turistas ou para satisfazer as exigências da FIFA, mas também para fazer a alegria do povo brasileiro, afinal de contas, somos nós que estamos pagando a conta para a realização do evento. Mas e aí, alguma coisa ficou de fora? Não deixe de comentar!
    Fontes
     Publicado por Celso Mauricio em 17 de Junho de 2014  

    sábado, 14 de junho de 2014

    COMO SABER SE UM SITE É SEGURO PARA FAZER COMPRAS?


    Antes de comprar aquele produto que tanto queria, você fez aquilo que todo mundo recomenda: pesquisou em vários lugares até encontrá-lo em um site por um preço bem abaixo das outras lojas. Contudo, apesar de ter realizado a compra e efetuado o pagamento corretamente, a mercadoria jamais foi entregue.
    Isso pode nunca ter acontecido com você, mas essa é uma situação bastante comum e várias pessoas já foram vítimas de casos semelhantes. E produtos não entregues não são os únicos incômodos possíveis, já que números de cartão de crédito e senhas roubadas também podem causar muita dor de cabeça.
    A razão de tanto aborrecimento é uma só: compras em sites desconhecidos. Por mais que a internet tenha facilitado a realização de transações comerciais, ela também tornou possível que usuários mal-intencionados realizem golpes virtuais.


    Por conta disso, é essencial que você tenha total confiança no site em que vai realizar sua compra. Porém, com tantas opções de escolha e variedade de preço, como saber se você pode acreditar naquela página?

    A primeira impressão é a que fica
    Um dos primeiros pontos a serem analisados antes de efetuar uma compra pela internet é verificar a página da loja. Apesar de não ser regra, o visual é importante para fazer com que você sinta confiança na empresa.
    Assim como já acontecia nas compras offline, um site com um visual mais caprichado chama muito mais a atenção do cliente e faz com que ele sinta-se mais à vontade para realizar a compra. Basta trazer a situação para fora dos computadores e comparar: você prefere entrar em uma loja bonita e com uma vitrine bem elaborada ou em um lugar suspeito?


    Pode parecer besteira, mas isso já serve como uma espécie de primeiro passo. Se o site da loja parecer ter sido feito às pressas ou com muitos erros de português, desconfie. Esses são apenas alguns sinais de que a loja pode ser clandestina e as chances de você tomar um calote ou ter seus dados roubados são grandes.
    Além disso, verifique se a página possui um canal para reclamações e uma política de troca. Uma forma direta de comunicação entre consumidor e loja demonstra comprometimento, isso sem falar de facilitar sua vida no caso de ocorrer algum problema.


    A boa reputação
    Porém, mais do que a aparência do site, você deve procurar a opinião de outros usuários antes de fechar o pedido. Converse com pessoas que já compraram naquele site e veja se a empresa cumpre o que promete, seja com prazos ou qualidade do produto. Uma rápida pesquisada no Google já deve trazer algumas informações bastante úteis.
    Caso você não tenha ficado satisfeito com essas opiniões, expanda seus horizontes. O próprio Orkut é uma ótima fonte, pois você vai encontrar os mais variados perfis de compradores reunidos em um só lugar. Se a empresa não for de confiança, isso vai ficar bem claro nas discussões.

    Orkut é uma ótima fonte de informações

    O mesmo vale para sites especializados em reunir informações sobre lojas online. O Reclame Aqui é uma das maiores páginas voltadas para que os usuários deixem suas opiniões sobre determinado empresa e quais problemas tiveram. Caso a loja em questão tenha muitas reclamações, desconfie.
    Outra ferramenta bastante útil são os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon. Se você perceber que existem muitas queixas a uma loja no site, saiba que isso é um ótimo sinal para que você fique com um pé atrás.

    Reclamações no Reclame Aqui

    O Web of Trust (WOT) também é um ótimo meio de analisar a reputação de uma loja. Ao fazer uma busca por determinado site, ele exibe a média das notas atribuídas pelos usuários em quesitos como confiança, privacidade e conteúdo para crianças. As indicações são feitas por um sistema de cores, que vão desde o vermelho (risco máximo) até o verde (segurança total).
    Além disso, ele também possui complementos para os navegadores Firefox e Chrome. Assim, sem que você tenha de entrar na página do WOT, ele avalia a página atual e exibe o diagnóstico por meio de um pequeno ícone, que disponibiliza mais informações quando clicado.

    Classificação da extensão do Web of Trust

    Uma busca mais aprofundada
    Ainda não se sente seguro? Ótimo, pois as chances de ter algum problema com a compra ficam ainda menores. Para acabar com qualquer dúvida, a melhor coisa a se fazer é ir atrás de informações oficiais sobre a empresa.
    Um dos principais diferenciais entre uma loja real e uma fraudulenta é a existência de um CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), um documento que todas as empresas são obrigadas a fazer para poderem operar legalmente.


    Pesquise sobre a empresa

    Se o site que você está comprando não possui, desconfie imediatamente. Sem esse documento, a loja não pode emitir nota fiscal pelo produto à venda, o que é um dos principais indicativos de falsificação ou até mesmo operações mais ilegais. Além disso, a não regulamentação da loja também pode significar que ela simplesmente não existe e que utiliza o site apenas como uma espécie de golpe.
    Entretanto, o CNPJ também não é sinônimo de confiança. Com o número do documento em mãos, basta procurar mais dados no Serasa para verificar a existência de algum problema ou pendência jurídica.

    Protegendo meu pagamento
    “Se tem boleto, é seguro”. Essa frase, apesar de bastante recorrente quando o assunto são compras online, NÃO é verdade. Por mais que a liberação de uma espécie de documento de pagamento dê a sensação de segurança, nem sempre isso procede.
    Embora pouca gente saiba, pessoas físicas também podem gerar boletos. Com isso, alguns sites falsos utilizam a crença ingênua da segurança por trás do documento para lesar outros usuários.



    Para evitar que casos assim aconteçam é que você deve estar atento a algumas ferramentas que podem fazer com que você fique mais confiante em relação à procedência de seu produto.
    Serviços como PayPal e PagSeguro são algumas garantias de que compra é segura. Como eles medeiam o pagamento, o dinheiro só vai ser liberado ao vendedor caso o produto seja entregue. Dessa forma, as chances de ser lesado são minimizadas, já que você pode cancelar a compra a qualquer momento.
    Do mesmo modo funciona o MercadoPago, do Mercado Livre. Todas as transações feitas no site que utilizem esse sistema são mais seguras, pois o pagamento só é repassado ao vendedor depois de você receber sua encomenda.

    Cuidado com seus dados
    Porém, perder o dinheiro do pagamento pode ser o menor de seus problemas caso o site não seja de confiança. Apesar de ser triste não receber o produto, o que dizer de ver sua fatura de cartão de crédito cheia de cobranças de coisas que você nunca comprou?

    Cuidado com seus dados 

    Além de verificar se a loja é confiável com entregas e prazos, também é preciso que ela mantenha seus dados pessoais seguros para evitar qualquer complicação, como a que acabamos de descrever.
    Por isso só faça o cadastro caso tenha certeza de que o site é realmente confiável. Apesar de parecerem insignificantes, informações básicas como nome, endereço, RG e CPF já são suficientes para causar uma série de transtornos caso caiam em mãos erradas.
    O mesmo vale para o número de seu cartão de crédito. Alguns sites falsos utilizam as vendas para obter dados do usuário e os utilizam de maneira indevida, causando um prejuízo muito maior no cliente.
    Por isso é sempre bom checar as famosas dicas de segurança quando for inserir dados pessoais no cadastro de alguma loja virtual. A mais básica de todas é o famoso “cadeado do navegador” exibido na barra de status do programa.
    Esse pequeno símbolo é um certificado de segurança que indica que todas as informações fornecidas são criptografadas, ou seja, elas são armazenadas de um modo que ninguém vai poder utilizá-las.

    De olho no cadeado

    O mesmo vale para o protocolo de segurança exibido na barra de endereço. Caso o link se inicie com HTTPS, pode continuar a compra sem medo, já que as chances de ter seus dados utilizados por terceiros são mínimas.

    Pequenos espiões
    Mais perigoso do que o roubo de dados durante a compra é quando o site envia arquivos espiões para seu computador. Vírus, spywares e keylogs são apenas alguns exemplos de possíveis ameaças que podem fazer com que todos os seus dados sejam enviados para outra pessoa sem seu consentimento.

    Vírus ocultos também são um problema

    Por isso, mantenha sempre seus programas de proteção atualizados: antivírus, antispyware, firewall e tudo o que for possível para evitar que qualquer usuário mal-intencionado tenha acesso a suas informações. Apesar de ser algo básico, é algo que merece ser relembrado com frequência para evitar futuras dores de cabeça.
    Além disso, é possível saber o nível de segurança de cada loja antes mesmo de acessá-lo. Sites como o Norton Safe Web e o A Safe Site? avaliam a página e trazem informações referentes à segurança, seja com relação à hospedagem de malwares até a sua privacidade.
    Análise do Norton Safe Web
    Atenção nunca é demais
    Pronto, agora você pode fazer suas compras online sem medo. Porém, apesar dessas dicas ajudarem bastante, sempre é bom ficar atento a tudo. Dicas recorrentes, como cuidados ao utilizar computadores compartilhados ou simplesmente não informar dados para estranhos, são sempre válidas. É melhor pecar pelo excesso do que sofrer o prejuízo mais tarde. E boas compras!




    Fonte: http://www.tecmundo.com.br
    Publicado por Celso Mauricio em 14 de Junho de 2014  







    10 DICAS PARA SABER SE UM SITE É CONFIÁVEL


    A internet é uma verdadeira selva tecnológica cheia de perigos escondidos entre suas conexões. Basta um passo em falso para colocar a sua segurança em risco... E lá se vão informações pessoais, fotos, dados bancários e tudo o que estiver armazenado no seu computador.
    Nunca é demais lembrar: o ambiente virtual é cheio de espertalhões querendo tirar vantagens em cima dos outros, principalmente de quem tem pouca ou nenhuma experiência com a internet. É necessário apenas um simples acesso a um site suspeito para nos expormos a riscos.
    Mas como se proteger e evitar essas situações? Nós elaboramos aqui algumas dicas simples para você ficar mais atento e não sair prejudicado desse ambiente hostil. Confira!

    1. Verifique a extensão do site

    Essa dica é primordial. Se você está acessando o site do seu banco, por exemplo, e o endereço é estranho (o mais correto seria www.nomedobanco.com.br), então há boas chances de ser um site fraudulento.
    Outro detalhe que pode ajudar é verificar se um site tem a extensão .gov (de governos), .edu (instituições educacionais), ou até .mil (militar). Esses tipos de extensões precisam de permissão para serem usadas. Os sites dessas extensões são analisados antes de serem publicados na web, o que garante segurança. Já sites com as extensões .org, .net e .com (o mais comum) podem ser comprados por qualquer pessoa e não exigem nenhum tipo de verificação.

    2. Pesquise o nome do site

    Primeiro procure apenas o nome do site em buscadores como o Google e, depois, faça uma busca do nome da URL inteira (exceto o prefixo “http://”). Os resultados de ambas as pesquisas podem dar a você uma pista sobre o que outras pessoas falaram sobre o site.

    3. Procure um autor ou sua popularidade

    As chances de um site ser confiável são maiores se alguém está disposto a colocar seu próprio nome nele. Você também pode e deve pesquisar sobre o autor (se houver) na internet e ver se há alguma informação sobre ele que torne o site confiável.
    Se o autor não pode ser contatado ou não há nenhum registro sobre ele, ou ainda se o site não é popular na internet, então o endereço pode ser considerado duvidoso. Procure também pela sessão "sobre" (ou about) dentro do site para ler mais informações a respeito.


    4. Verifique se o site faz parte de um portal

    Pode não fazer muita diferença, mas o fato de um site estar associado a outros sites que tem boa reputação aumentam as chances do endereço ser confiável. Por exemplo, o próprio Tecmundo, que faz parte do portal Terra.

    5. Analise sites profissionais

    Tente analisar o design e estrutura do site. Ele parece que foi produzido de forma profissional? Isso por si só não ajuda a provar a legitimidade do site, mas minimiza as chances de ser um endereço perigoso.

    6. Não seja curioso

    Se você viu um link em redes sociais com o título extremamente chamativo e sem uma fonte confiável, não clique. É quase certo que você será direcionado para um site suspeito. Pesquise em sites de busca ou em sites de notícia para confirmar se o conteúdo apresentado no link é verdadeiro. Isso vale para qualquer site que você acessar.



    7. Cuidado com os encurtadores de link

    Os encurtadores de link podem mandar você direto para uma armadilha. Alguns sites que encurtam links oferecem soluções para você descobrir qual o endereço original antes de você ser direcionado ao site. Existem os sites com encurtadores próprios, como o Baixaki (baixa.ki).

    8. Procure uma conexão segura

    Localize uma conexão segura na barra de endereço do seu navegador. Quando um site utiliza uma conexão segura, muitas vezes o endereço web começará com "https://" em vez do "http://" (a diferença está na letra “s” depois do http).
    Outro detalhe importante é a certificação do site. Ela é exibida geralmente no canto direito da barra de navegação com uma cor verde. Basta clicar em cima do ícone para visualizar os certificados de segurança.
    Se o site oferece uma conexão segura, esse é um ótimo motivo para confiar nele. As conexões seguras são usadas para criptografar as informações que são enviadas do seu computador para o site, dificultando as ações dos hackers.

    9. Procure um certificado de segurança

    Certificados de segurança são emitidos por organizações de confiança da internet. O certificado de segurança geralmente será exibido na forma de uma imagem dentro do site.
    Alguns sites fraudulentos podem colocar uma imagem falsa de confiança, mas basta você clicar em cima da imagem para ser redirecionado diretamente ao site da organização e confirmar se existem credenciais válidas. Se não houver possibilidade de clicar em cima da imagem, então é bem provável que o site seja duvidoso.

    10. Evite clicar em links enviados por email

    O email é uma das maiores origens de golpes na internet. Uma enorme quantidade de mensagens falsas chega às nossas caixas todos os dias com o objetivo de roubar nossas informações. Por isso, muito cuidado: com apenas um clique, você poderá ser direcionado para o caminho errado.
    .....
    Existe também uma ferramenta que pode ajudar em suas aventuras pela internet: o Web of Trust (WOT), um plugin gratuito, compatível com os principais navegadores da internet . Ele veta resultados de busca antes mesmo que você clique neles, usando um sistema de cores.
    O plugin usa a cor vermelha para indicar um site a evitar, a cor amarela para sites que você deve ter cautela e a cor verde para indicar que o site é seguro. A reputação do site é atualizada dinamicamente, baseada nas experiências de outros usuários com ele.
    O Web of Trust funciona bem dentro de navegadores de internet e em serviços de webmail, como o Gmail e o Yahoo. O plugin está disponível para Chrome, Firefox, Internet Explorer, Safari e Opera.

    Fonte: http://www.tecmundo.com.br
    Publicado por Celso Mauricio em 14 de Junho de 2014 



    CAMPINA GRANDE É UM DOS MAIORES PÓLOS TECNOLÓGICOS DA AMÉRICA LATINA

     

    A base da atuação de Campina Grande no setor econômico está firmemente fundada na sua participação no sistema nacional de inovação tecnológica para a indústria de software (Programa Nacional de Software para Exportação - SOFTEX) e na integração de seus parceiros locais. Entre estes parceiros destacamos a Universidade Federal de Campina Grande, a Fundação Parque Tecnológico, a Prefeitura Municipal, o SEBRAE e o Núcleo Local do Programa SOFTEX (CGSoft). A materialização dos resultados é obtida particularmente pela interação do CCT/DSC (Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Federal de Campina Grande) com o setor produtivo, principalmente através dos Departamentos de Sistemas e Computação ( DSC ) e Engenharia Elétrica (DEE), da UFCG. Panorama Ao longo dos últimos 15 anos, desde a criação da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba - PaqTc (1984) e com a instalação, no PaqTc, do Núcleo Softtex de Campina Grande - CGSOFT (1992), o Estado vem se destacando na produção e comercialização de software na região. Esta atuação indica uma tendência do potencial tecnológico do Estado, notadamente na cidade de Campina Grande, o qual justifica um direcionamento inicial dos esforços de criação de um instrumento estratégico de desenvolvimento baseado no processo de inovação/parceria universidade-empresa. Contando atualmente com cerca de 50 empresas de informática produtoras de software e hardware (sendo cerca de 90% na área de software), que geram em torno de 500 empregos de nível superior (muitos deles de nível de pós-graduação), faturando R$ 25 milhões/ano (dados de 1999), o Pólo de Informática é reconhecido nacional e internacionalmente como produtor de excelentes produtos, sendo muitos premiados no Brasil e no exterior. Empresas como a Light Infocon Tecnologia S/A, Apel Aplicações Eletrônicas Ltda, S.Toledo e Zenitê Tecnologia Ltda. destacam-se no cenário de tecnologia e são alvo de matérias da grande imprensa nacional e interrnacional. Estas empresas, entre outras, exportam produtos "made in Paraíba" para todo o Brasil, assim como: Argentina, China, Espanha e Estados Unidos, demonstrando a qualidade dos nossos produtos de 
     software e hardware. 

      

    O CGSoft, por exemplo, instalou se e é responsável pelas operações do Programa Softex, em Beijing, na China. A partir de Campina Grande o mercado asiático é atendido e gerenciado através de parcerias na China onde diversas empresas paraibanas fazem negócios, desenvolvem novas tecnologias e o mais importante: trazem divisas para o nosso País. Outro ponto importante a ser destacado são as oportunidades de investimento. Empresas de "base tecnológica", como as do nosso Pólo de Informática, são tradicionalmente demandadoras de investimentos e reconhecidas como geradoras de taxas de retorno altas. Na Paraíba não é diferente; o BNDES, a FINEP, o Banco do Nordeste e a Empresa de Participações Pernambuco S/A já investiram em projetos em nosso estado.


    Fonte: http://www.cinep.pb.gov.br
    Publicado por Celso Mauricio em 14 de Junho de 2014